Para mim, China e Belo Monte são sintomas de um mesmo problema. O Brasil quer crescer e, para isso, precisa de energia e mercado.
Cansamos de ser o país do futuro. Estamos num bom momento econômico e social no presente e nos preocupamos quando qualquer marola possa estragar esse cenário. O pito da OEA serviu mais para mostrar o quem é quem na disputa entre o crescimento e a submissão.
De qualquer forma, é bom mesmo se precaver quanto aos movimentos alheios, principalmente na Amazônia.
No campo dos Direitos Humanos, não considero a China como exemplo para ninguém. Para mim, os chineses submetem-se a condições precárias de vida e liberdade.
Mesmo assim, a China cresce, e muito. Os chineses prosperam e uma multidão sai da pobreza. Daí, o consumo aumenta, o mercado cresce e a economia se expande vigorosamente.
Será, então, que o sacrifício atual dos Direitos Humanos não é uma etapa necessária para que os homens e mulheres do futuro sejam mais ricos e respeitados?
É possível que um povo próspero submeta-se a imposições contra sua liberdade? Acho que não.
Considero que prosperidade e liberdade caminham juntas. Daí que talvez seja certo que o Brasil seja pragmático no presente, para que o excesso de zelo não estrague nosso futuro.
Oi Ilha,
ResponderExcluirA China cresce, mas na verdade pouquíssimos chineses prosperam. Se um país que tem 1/3 da população mundial saísse da pobreza não ia precisar procurar mercado para seus produtos no exterior. Comprar produto barato chinês é estimular um regime de quase escravidão, eu procuro evitar.