segunda-feira, 25 de abril de 2011

Biocombustíveis

Eu não gosto dos SUV, aqueles utilitários enormes que consomem uma barbaridade de combustível, ocupam um imenso espaço nas ruas e nos estacionamentos. Não gosto mesmo daqueles veículos, mas reconheço que seus proprietários pagam um preço elevado para possuí-los. Eles são muito caros, os impostos elevados e também consomem muito combustível.

Provavelmente já é assim, mas acho correto que o IPVA desse tipo de veículo seja muito mais caro que o dos demais carros.

É bom que esses carros utilizem biodiesel. Eu acredito que os biocombustíveis são uma solução que atende à necessidade de energia e que apresenta reflexos favoráveis na proteção ao meio ambiente.

Por coincidência, o Sérgio Abranges, comentarista da CBN, tratou justamente desse tema em seu programa de hoje. Ele citou o caso da Inglaterra, que tem aproveitado os aterros sanitários em desuso para o plantio de capim elefante. Esse tipo de capim tem alta taxa de crescimento, fase em que sequestra o CO2 do meio ambiente. Suas raízes são fartas, o que acaba enriquecendo o solo com carbono. Os ingleses estão empregando o capim elefante para a produção de biocombustíveis.

Recentemente, um grupo de cientistas europeus lançou um manifesto repudiando os biocombustíveis, sob a alegação de que eles desviariam terras e recursos que poderiam ser empregados na produção de alimentos. 

Eu não concordo com essa afirmação, que considero demagógica.

Para mim, muitas vezes os europeus têm um discurso bem diferente de sua prática. Além disso, são vários os casos em que eles defendem seus interesses de modo pouco ético, pois, para atingir seus objetivos, não hesitam em dificultar as ações dos outros.

Eu considero a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar como uma grande solução. Sugiro que o Brasil realize acordos de transferência de tecnologia com determinados países africanos para que eles possam produzir etanol nas savanas. Isso traria vantagens na regulação do abastecimento tanto do mercado brasileiro como ampliaria a oferta do etanol para outros países.

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