quarta-feira, 26 de março de 2014

Ditadores

Neste nosso mundo, os ditadores estão se dando bem.
Começando de perto para longe e citando apenas alguns dos muitos ditadores que atormetam o planeta azul. Maduro radicaliza a repressão, distorce as leis que o próprio Chavez criou e abusa da autoridade. A cassação da deputada é um escândalo, sim, mas, infelizmnte, é apenas um escândalo a mais.

Prosseguindo, Assad, cuja grande obra de governo é tocar uma guerra civil há três anos, vai realizando seu grande programa: “minha arma, sua vida”. É verdade que seus inimigos conseguem ser piores do que ele, que a guerra entre os sírios é mesmo de vida e de morte, pois quem prevalecer vai exterminar os vencidos. Mas não esqueço a imagem das criancinhas mortas pelas armas químicas do ditador e torço para que ele pague seus pecados, aqui ou em outro mundo.

Chegamos a Putin, o terceiro da lista, um ditador light, se comparado aos seus congêneres. Campeão da nacionalidade russa, acabou de erguer a Taça Guanabaea do Mar Negro. Contra ele, temos Obama, o prudente, que é bom,  porque é mesmo bom ter prudência com o russo; mas também é ruim, por que para Putin os fracos não têm vez. A imagem débil do presidente dos EUA condena o futuro da Ucrânia e, de quebra, o dos países bálticos.

Por fim, o Kim Jong-Un, o da Coreia do Norte, uma paródia de ditador, mas o pior deles. Mantém o povo na linha e mostra para o mundo até onde chega o regime comunista. Um sujeito frustrado, que quer espalhar a felicidade marxista para todos os cantos do planeta. Coitado,  não faz mais porque não pode.

Ah, pulei o dirador do Egito, mas, quem é mesmo ele? Parei de acompanhar quando derrubaram o Mursi, que também era um protótipo de ditador.

Na verdade, as ditaduras prosperam no nosso planetinha por causa da fraqueza das democracias, que teimam em respeitar o lívre arbítrio. É muito bonita essa história de quem diz “não concordo com sua opinião, mas morreria pelo seu sagrado direito de expressá-la”. Eu também gosto essa frase e  tudo seria lindo e maravilhoso se todos a seguissem. Só que isso é utopia e os ditadores desse mundo a ignoram solenemente. Seuem livres e soltos pelo nosso sagrado princípio de não intervenção na casa alheia.

Chega então o grande dilema. Como preservar a democracia sem ofender os seus princípios?

A pergunta é difícil e eu não sei respondê-la.

Enquanto me debato com essas minhas palavrinhas fúteis, Putin invade, King Jong-un oprime, Assad mata e a democracia na Venezuela cai de Maduro.

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