domingo, 5 de junho de 2011

Florestas e agricultura

O Canadá possui 10% da área florestal do planeta. Exploram sua riqueza com inteligência. A extração de madeira não ultrapassa 1% da área florestal do país e rende US$ 23 bilhões por ano.

Os Estados Unidos cultivam cinturões verdes em torno das cidades médias, para proteger os mananciais; seus parques nacionais recebem 600 milhões de visitas por ano.

Há excelentes madeiras para a construção de móveis e para obras e construções. Sua exploração racional deve ser incentivada, sem a imposição de regras impraticáveis e impostos abusivos.

Por outro lado, o Brasil preserva mais de 60% de sua cobertura vegetal. Na Amazônia, a cifra sobe para 85%. Os índices de desmatamento caem seguidamente. No Mato Grosso, há um movimento crescente de aproveitamento de áreas de pastagem para a agricultura, deixando-se de derrubar florestas para criar áreas de cultivo.

Nossa agricultura é cada vez mais forte e calcada nos avanços tecnológicos. Nesse aspecto, ressalta-se a importância da Embrapa e dos alimentos geneticamente modificados. A biotecnologia tem sido fundamental para a maior oferta de alimentos e para a conservação da floresta.

Em 24 de abril de 2002, o Jornal do Brasil publicou um artigo do economista Jean Marc Von Der Weid, que posicionava-se claramente contra os transgênicos. No artigo, ele dizia que a produtividade média dos agricultores alcançava 1500 kg por hectares em culturas como o milho e a soja.

O fato é que, dez anos depois, o Mato Grosso alcança produtividade de 3500 kg/hectare com o uso de sementes transgênicas.

Em 2002, a produção brasileira de soja era de 41 milhões de toneladas. Nove anos depois, aproxima-se de 70 milhões.

Agricultura e meio ambiente não são antagônicos, muito pelo contrário.
Pode-se explorar os recursos florestais com inteligência.
Não vamos aceitar a depredação da floresta, essencial para a regulação do clima; nem vamos deixar que nos imponham um preservacionismo estéril e empobrecedor.

Viva a agricultura e o meio ambiente.

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