domingo, 29 de maio de 2011

Um erro não justifica o outro

O Paulo Moreira Leite postou um texto em seu blog defendendo a exibição dos filmes do kit-antihomofobia. Eu lhe enviei o comentário a seguir:



O kit anti-homofobia é como um trem com uma boa locomotiva que carrega vários vagões podres.

O repúdio à violência aos homossexuais parece uma causa bastante justa e meritória. Essa é a locomotiva do trem.

O problema não é a locomotiva, mas alguns vagões que lhe estão atrelados.

Como estratégia para reduzir o preconceito contra os homossexuais, resolveu-se valorizar o homossexualismo. Daí, inventaram os filmes para crianças de onze anos e algumas propostas como reserva de mercado para professores homossexuais, bolsas de estudo especialmente para profissionais travestis e transexuais, financiamento de paradas gay com dinheiro público, reforma agrária para população LGBT, etc. Esses são os vagões podres.

A estratégia é maliciosa. Quem reclamar dos vagões será prontamente rotulado como homofóbico.

Falemos um pouco mais dos filmes. O Paulo nos conta das crianças pequenas que podem assistir programas com cenas eróticas na televisão. Aproveito a recente polêmica quanto à liberdade de expressão e consumo de drogas para comparar o argumento do Paulo com os dos maconheiros.

Os adeptos da maconha invariavelmente comparam aquela droga ao álcool e tabaco. Insistem em rotular de hipócrita a sociedade que reprime as drogas ilícitas, mas tolera a bebida e o fumo, que também fariam muito mal à saúde.
Paulo adota a mesma linha de raciocínio. Ora, se as crianças podem escapar à vigilância dos pais e assistir programas impróprios, que mal faria a exibição dos filmes do kit?

Minha resposta é que crianças não devem assistir programas impróprios e nem os filmes do kit.

Do mesmo modo, quem bebe e fuma deve esforçar-se em beber menos e parar de fumar, pois ambos fazem mal à saúde. Os maconheiros, por sua vez, devem parar de se drogar imediatamente, pois está mais do que provado que a maconha destrói os neurônios do cérebro e é a porta de entrada de drogas mais pesadas.

O meu argumento é muito simples e é como um trem com locomotiva muito boa. Ele diz que um erro não justifica o outro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário