Hoje, o Blog do Alon Feuerwerker trata de programas de transferência de renda. Não sei porque, mas li o texto e me veio à mente aquelas frentes de trabalho da década de 1970, no sertão nordestino.
Milhares e milhares de sertanejos assolados pela estiagem buscavam, na base da pá e picareta, uma pequena remuneração que lhes servissem para mitigar a fome.
E a fome era grande. No trabalho, tenho um colega que viveu aquela época. Ele perdeu dois irmãos, ainda crianças, mortos pela fome.
Então, leio sobre os programas de renda mínima e, logo depois, sobre os índices de crescimento da classe média.
Daí, minha mente que gosta tanto de divagar, se lembra das aulas de química, da tal da energia de ativação, aquela que serve de impulso para que uma reação ocorra. Um pouco de energia a mais no sistema e, pimba! A reação começa e não para mais.
Não sei porque eu lembro disso tudo. Dever ser porque as coisas guardam mesmo uma relação entre si.
Talvez seja porque um programa de renda mínima funcione mais do que uma frente de trabalho. Quem sabe? Aguardemos as próximas estatísticas.
será porque renda minima é mais facil do que dar trabalho???
ResponderExcluirno meu caso, não tenho direito a renda minima e tambem não consigo trabalho... e não sou de classe média nem miseravel.. ultimamente, me sinto no limbo!!!
li seus comentarios num post sobre o dia do indio.. e vim aqui xeretar.. parabens! adorei!
abraços... cida nunes