Os plebiscitos e referendos são um bom instrumento para medir a opinião do povo, mas devem ser usados com sabedoria.
O massacre da escola do Realengo matou doze crianças e feriu 190 milhões de brasileiros. Políticos de rapina aproveitam a dor alheia para ganhar algum espaço a mais nos holofotes. Daí, a proposta oportunista desse plebiscito do desarmamento.
O Alon Feuerwerker, que é um baita blogueiro, postou uma sugestão de se aproveitar esse plebiscito para que o povo decida, também, sobre outras questões, como o aborto, o rebaixamento da idade penal e a pena de morte.
O Alon acha salutar o exemplo da Suíça, que realiza regularmente essas consultas populares.
Eu considero que os plebiscitos e referendos poderiam ser realizados sempre por ocasião das eleições municipais. Seria interessante que eles incluíssem temas de interesse regional, tal como foi feito recentemente no Acre.
Nas últimas eleições presidenciais, os acreanos votaram, também, pelo retorno do antigo fuso horário de seu Estado, que o Governo Federal havia alterado.
Hoje, o Blog do Sakamoto comenta sobre o conservadorismo da Sociedade. Ora, isso é questão de valores, daquilo que as pessoas consideram importante na sua vida. Por exemplo, o Sakamoto defende que se retire os símbolos religiosos das repartições públicas. Ele possui um bom argumento para isso, já que a Lei determina que o Estado é laico.
Eu entendo que o Estado é laico, sim, mas as pessoas não. O crucifixo acima das mesas não significa a exposição de uma religião oficial, mas a religiosidade de um grupo bem numeroso de brasileiros.
Contudo, para se fazer respeitado, é preciso respeitar as opiniões e sentimentos alheios. Compreendo os símbolos religiosos nas repartições públicas, mas eles devem ser retirados em respeito a todas as religiões.
Do mesmo modo que se deve ouvir e compreender as minorias, é preciso aceitar a opinião da maioria dos brasileiros, que são muito ciosos de sua liberdade.
Estatísticas recentes mostram que há pouco menos de vinte milhões de armas no Brasil. Ora, isso significa que apenas pequena parcela de brasileiros possui armas. Mesmo assim, no referendo de 2005, 64% dos eleitores votou pela manutenção de seu direito em adquirir uma arma.
Talvez esse fato carregue algum ensinamento. O que alguns enxergam como conservadorismo pode ser apenas a manifestação de um sintoma: a defesa da própria liberdade.
O massacre da escola do Realengo matou doze crianças e feriu 190 milhões de brasileiros. Políticos de rapina aproveitam a dor alheia para ganhar algum espaço a mais nos holofotes. Daí, a proposta oportunista desse plebiscito do desarmamento.
O Alon Feuerwerker, que é um baita blogueiro, postou uma sugestão de se aproveitar esse plebiscito para que o povo decida, também, sobre outras questões, como o aborto, o rebaixamento da idade penal e a pena de morte.
O Alon acha salutar o exemplo da Suíça, que realiza regularmente essas consultas populares.
Eu considero que os plebiscitos e referendos poderiam ser realizados sempre por ocasião das eleições municipais. Seria interessante que eles incluíssem temas de interesse regional, tal como foi feito recentemente no Acre.
Nas últimas eleições presidenciais, os acreanos votaram, também, pelo retorno do antigo fuso horário de seu Estado, que o Governo Federal havia alterado.
Hoje, o Blog do Sakamoto comenta sobre o conservadorismo da Sociedade. Ora, isso é questão de valores, daquilo que as pessoas consideram importante na sua vida. Por exemplo, o Sakamoto defende que se retire os símbolos religiosos das repartições públicas. Ele possui um bom argumento para isso, já que a Lei determina que o Estado é laico.
Eu entendo que o Estado é laico, sim, mas as pessoas não. O crucifixo acima das mesas não significa a exposição de uma religião oficial, mas a religiosidade de um grupo bem numeroso de brasileiros.
Contudo, para se fazer respeitado, é preciso respeitar as opiniões e sentimentos alheios. Compreendo os símbolos religiosos nas repartições públicas, mas eles devem ser retirados em respeito a todas as religiões.
Do mesmo modo que se deve ouvir e compreender as minorias, é preciso aceitar a opinião da maioria dos brasileiros, que são muito ciosos de sua liberdade.
Estatísticas recentes mostram que há pouco menos de vinte milhões de armas no Brasil. Ora, isso significa que apenas pequena parcela de brasileiros possui armas. Mesmo assim, no referendo de 2005, 64% dos eleitores votou pela manutenção de seu direito em adquirir uma arma.
Talvez esse fato carregue algum ensinamento. O que alguns enxergam como conservadorismo pode ser apenas a manifestação de um sintoma: a defesa da própria liberdade.
As armas que matam são as ilegais, portanto reduzir as armas legalizadas apenas dá aos bandidos a certeza de que não encontrarão resistência armada. Vamos cobrar a eficiência da polícia e principalmente da justiça. E lembrando no Brasil existe pena de morte sim! Triste que quem as aplica são os bandidos, todos os dias, e contra centenas de cidadãos indefesos.
ResponderExcluir