Hoje no Facebook teve chato reclamando que a seleção jogava bem, que era pra entregar a partida para os espanhóis, era para cantar o hino de costas para o gramado, um monte de bobagens, tudo em protesto contra a copa, contra a Fifa, contra a privatização do Maracanã, contra o gol contra e sei lá mais contra o que.
Pareceu aquela história da menina linda que não arruma namorado porque é a insuportavelmente chata.
Os chatos de galochas agora usam aquela máscara do Guy seiládoqué, que, convenhamos, era um terrorista bem cruel.
Os manifestantes de capuz, com suas mochilas repletas de vinagre e coquetéis molotov, são seres insuportáveis, que conseguem transformar um protesto por motivos certos numa baderna violenta e injustificável.
Talvez os bandidos de máscara sejam tão arrogantes que não percebam que já enchem nosso saquinho. Ou, quem sabe, seja apenas o velho salto alto de quem se julga um craque.
Depois de mexer a mistura na coqueteleira, a bebida não está nem amarga, nem doce, mas no ponto para o brinde.
Parabéns, Brasil, pelos três a zero na Fúria Espanhola e também por mostrar pela milésima vez que futebol e política não se misturam. Nem mesmo numa coqueteleira.
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