Em 2008, o então Secretário de Assuntos Estratégico propôs o Projeto Amazônia, que busca a implementação de novas formas de produção, visando um tipo de desenvolvimento capaz de beneficiar a região e o Brasil.
Para subsidiar esse projeto, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) patrocinou um amplo estudo acadêmico, do qual resultou uma volumosa publicação. Seus dados, para quem quiser consultá-la, são:
“Um projeto para a Amazônia no século 21: desafios e contribuições -
Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2009.” Creio que ele pode ser baixado em http://pt.scribd.com/doc/42096185/Um-projeto-para-a-amazonia-no-seculo-21-desafios-e-contribuicoes
Para mim, fica clara a necessidade de conciliar desenvolvimento e preservação. Por exemplo, pode-se explorar madeiras de lei, mas de forma planejada, para que essa atividade não represente o esgotamento da região.
Madeira é diferente de minério, que se explora e um dia se esgota. O manejo florestal ainda é muito pouco utilizado em nosso país. É uma atividade que protege a floresta e oferece lucros.
Outras potencialidades da floresta são a extração de óleos, frutas e outros produtos vegetais. Num território tão amplo, é evidente que há muitas outras atividades possíveis.
Por outro lado, embora o Estado tenha a função de induzir o desenvolvimento, cabe à iniciativa privada arcar com os riscos e desafios das atividades econômicas. Ela só o fará se essas atividades forem viáveis. Por isso, é necessário garantir a oferta de energia, transporte e comunicações na região.
Uma solução para esses problemas é o conceito de Estrada-Parque, que será implementado na BR 319. Essa rodovia liga Manaus e Porto Velho e será novamente pavimentada, depois de décadas de abandono. Há quem a considere como uma ameaça à floresta; por isso, haverá limitações quanto às instalações que serão permitidas ao longo do seu eixo.
Por fim, não se pode pensar numa Amazônia intocada; nem admitir a sua depredação.
Eu acredito no desenvolvimento sustentável dessa grande região BRASILEIRA.
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