Não gosto do colunista Jânio de Freitas. Não concordo com suas ideias, mas não é bem isso que me faz desgostar dele. Afinal, o colunista, como todos nós, tem direito à sua própria opinião.
O meu desgosto também não é pela qualidade dos seus textos, que são confusos e mal escritos. Parece que aquele colunista escreve por catarse, para botar fora tudo aquilo represado dentro de si. Daí, as palavras saem tortas, em frases mal construídas. Depois, o leitor que se vire para decifrar o zigue-zague publicado.
Aliás, a coluna do Jânio estaria melhor publicada no setor de jogos e entretenimentos do jornal, colocada entre os desafios das palavras cruzadas e do Sudoku.
Mas, em nome de uma certa decência, entendamos que todos somos humanos e limitados; mesmo os escritores profissionais podem errar.
Assim, não é a opinião nem a qualidade dos textos que me fazem desgostar daquele colunista.
O que realmente me incomoda é quando um autor resolve mentir em nome de uma causa, qualquer que ela seja. Nenhuma ideologia pode valer o desrepeito à opinião contrária ou o desprezo à inteligência alheia.
Quem mente esquece o maior mandamento de Cristo, o de amar ao próximo; e quem engana, não ama.
Em resumo, não gosto do colunista Jânio de Freitas porque sinto que ele não gosta de seus leitores.
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