segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Votos e esforços

As recentes greves de policiais reabriram a discussão sobre os salários de militares. Há companheiros que advogam soluções radicais, mas que podem ferir a hierarquia e disciplina. Sem esses dois valores, nós perderemos nossa identidade como militares.


Há uma outra ideia, que é a da união de votos e esforços. Ela é boa e me parece viável. Somos 750 mil ativos, inativos e pensionistas. Considerando quatro pessoas por família, teríamos algo como três milhões de viventes, ops, sobreviventes driblando a carestia geral com nossos minguados soldos. Esse número representa uns três porcento do eleitorado nacional. É pouco para botar alguém no Planalto, mas a conta bastaria para eleger uns três Tiriricas ou uns trinta Bolsonaros. 

Como disse, a ideia é boa, boa mesmo. Difícil é convencer nossos companheiros a votar em A, B ou C. Afinal, somos militares e temos muito em comum, mas a historinha da caldeirinha do inferno, onde uns puxam os outros para baixo, tem lá sua semelhança com a realidade. 

Outro ação viável é compartilhar essas ideias com o máximo de amigos possível. Vamos difundí-las no Facebook. A maioria dos brasileiros tem mentalidade conservadora, no sentido de apreciar os valores mais importantes e distinguir o que é certo do que é errado. Certamente, muitos dos politicamente corretos nos criticariam, mas há uma maioria silenciosa e conservadora, que sabe ler e vota. 

Não dá para fazer muito mais do que isso. Talvez encher a caixa postal dos deputados com mensagens reivindicatórias e participar mais dos espaços de discussão na imprensa. Tudo isso seria muito mais do que tem sido feito ao longo dos anos.

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