Pelo que tenho acompanhado, o Irã já domina a tecnologia de enriquecimento de urânio.
É claro que o programa nuclear iraniano tem outros propósitos além da produção de energia termoelétrica, mas, antes de condenar o regime dos iatolás, é preciso considerar alguns fatos.
O primeiro é que o entorno regional iraniano apresenta de um lado o Paquistão e a Índia, e do outro Israel, os três possuindo seus próprios artefatos nucleares.
O segundo é que é legítimo que um país busque o domínio de um setor tecnológico. O que não é legítimo é a obtenção da arma atômica, seja por aquisição ou por desenvolvimento próprio.
O domínio da tecnologia de enriquecimento de urânio por si só já representa um poderoso elemento dissuasório contra eventuais ameaças.
Não percebo nenhum sinal de que o Irã já possua alguma arma atômica e, neste momento, um ataque contra as instalações nucleares iranianas seria catastrófico para as tentativas de estabilização regional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário