A humanidade caminha seguindo alguns princípios e sofrendo todo tipo de influência boa ou ruim. Vem daí que eu não creio em bruxas, mas elas estão soltas, sim, elas e seua feitiços, conspirando contra nossa felicidade.
Temos que prestar muita atenção nelas e também no chamado alinhamento astral. Os astrólogos conhecem bem esse fenômeno, determinante para a ocorrência dos tantos eventos que influenciam nosso cotidiano.
Astrologia não é ciência e eu, que quase já fui cientista, não acredito nessa história de alinhamento astral, embora continue acompanhando meu horóscopo diariamente.
Este aninho de 2014 vai render uma bela e tumultuada retrospectiva. Quem tiver olhos verá os astros e seus alinhamentos funcionando quase como tuneis da faixa de gaza, como um caminho para as bruxas terroristas soltarem foguetes e feitiços.
Na Crimeia e na Ucrânia, uma conjunção de fatores impulsionou a invasão russa no país vizinho. E pode nem ter sido tanto assim. Bastou combinar ambição política e um cálculo de custos benefícios. Pronto, isso foi o suficiente e o resto funcionou como pretexto, consolidando a linha de ação eleita pelo governante do Kremlim.
Algumas centenas de quilômetros de terra e mais um mar negro distante dali, um outro alinhamento astral deu vazão às bruxas de ocasião.
Em Gaza, o conflito serviu para oferecer uma sobrevida ao Hamas, que andava meio fraco das pernas, sumido do noticiário. Não era por outra, o mundo tinha mais olhos e ouvidos voltados para Ucrânia, Rússia e Síria.
Depois de semanas de conflito, dois mil mortos e farta difusão de imagens de menininhos dilacerados, o Hamas deu sinais de melhora na UTI. Quero saber se isso é indicativo que o grupo vai se fortalecer ou é apenas o que costuma acontecer com os moribundos antes do instante derradeiro.
As bruxas me dizem que coisa ruim não morre. Veremos.
Quem literalmente anda morrendo aos montes são as vítimas do ISIS. Se não morrem andando, andam para morrer. Depos de capturados e humilhados, caminham um bom trecho, se ajoelham e recebem o seu tiro na nuca.
Tanta coisa acontecendo e eu aqui na praça, dando milho aos pombos e me convencendo que as bruxas existem, não é mesmo?
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