Obama tem sido coerente ao longo de seu governo, evitando que os EUA protagonizem ações militares, embora forneça o apoio necessário para que elas ocorram.Na Líbia, os ataques aéreos foram desferidos por outros países da OTAN, como a França e a Itália; e Putin não precisou dispender esforço sobre-humano para convencer Obama a não lançar aviões e mísseis contra o governo de Assad. Além disso, Obama implementou a retirada das tropas americanas que ocupavam o Iraque e o Afeganistão. É verdade que ainda há soldados americanos naqueles países, mas como assessores militares.
Obama prefere um estilo cirúrgico, usando drones para matar seus inimigos sem maiores danos colaterais. A própria operação que levou à morte do Bin Laden pelas forças especiais dos EUA comprova que o atual presidente dos EUA é mais discreto que seus antecessores.
Já contei aqui o bunquer de Armaryiah, que visitei em Bagdá e onde mísseis americanos mataram mais de mil pessoas, a maioria crianças, durante a primeira guerra do Golfo. Acredito que aquele ataque não ocorreria com o atual ocupante da casa branca.
O estilo Obama se repete na crise da Ucrania, onde a diplomacia e as sanções econômicas do ocidente substituem canhões e mísseis e têm conseguido deter o avanço das tropas russas.
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