Reagan trabalhou atuando em filmes em Hollywood, mas em nenhum de seus papeis alcançou a grandeza de sua marca na História. Uma das mais marcantes personagens do século XX não foi o ator, mas o político.
Aos 70 anos, chegou já bem rodado na presidência. Vivera os tempos de uma grande guerra, o glamour das câmeras de cinema, foi diretor de um sindicato de atores, executivo de uma grande empresa, governador da Califórnia, expoente de um partido político.
Um ano como presidente e Reagan sofre um atentado a bala, que poderia ter lhe encurtado a vida. Saiu do hospital e nos anos seguintes comandou o fim da guerra fria a bordo da cadeira mais importante do mundo.
Este foi o seu maior feito, ao redor do qual orbitam todas suas virtudes e fraquezas.
Ao lembrar de Reagan, pensamos no ator-presidente, o que ofusca sua característica mais importante: o pragmatismo. E foi um hábil negociador, um homem com suas convicções bem arraigadas, mas que buscava sempre a convergência.
Foi um conservador? Era de direita? Sim, e daí?
Daí que Reagan nos mostrou que a Política com P maiúsculo é o caminho para melhorar a sociedade. Não só isso, mas principalmente isso.
Ele nos deixou em 2004. Um homem desses faz falta.
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