sábado, 25 de janeiro de 2014

Português é o grande diferencial

Voltei.
Depois de um longo recesso, estou novamente diante do meu blog.
Havia mesmo esquecido deste espaço, que é só meu, de tão poucos leitores que me acompanham. Contarei o que me fez regressar.
Ouvi um dos comentários do Max Geringer sobre a importância de se fazer entender. Um ouvinte, professor de português, reclamava das deficiências que seus alunos demonstravam no domínio de nossa língua.
Tenho algo a dizer sobre este assunto.
Anos atrás, antes mesmo dos computadores invadirem nossas vidas, era mais difícil escrever. Era preciso ter caneta, caderno e um ambiente apropriado. A datilografia era terreno de escritores profissionais, daqueles que vemos nos filmes antigos, teclando as máquinas, arrancando, amassando e arremessando no lixo folhas mal escritas.
Os teclados facilitaram a vida de todos, mestres e diletantes. Mais dóceis, permitiam toques suaves. Os editores de texto deixam o escritor errar à vontade. Basta deletar o que não lhe agrada, sem gastar papel a toa.
O mundo parecia perfeito, mas a evolução alcançou os "tablets" e "smartphones", aparelhos que são uma maravilha para ler, mas péssimos para escrever.
Tudo isso me atingiu.
Aqui em casa, o desktop e meus dois notebooks estão pifados há tempos,  Não sentia falta, pois o iPhone e o tablet atendem minhas necessidades de obter informação. Eu me acomodei.
Ouvi o comentário do Geringer e ressuscitei o velho e desmemoriado notebook Dell.
Por enquanto, tudo bem. Vamos ver se essa geringonça salva este meu texto de retorno.
Um abraço a todos.

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