O Nobel da Paz deste ano foi para a Organização para a Proibição de Armas Químicas, a OPAQ. Longe de ser injusto, pela relevância de eliminar armas de destruição em massa; e também longe de ser o mais merecido, porque a OPAQ existe tão somente para cumprir um tratado internacional.
Os inspetores de armas químicas aplicam a ciência pelo bem da humanidade, trabalham em ambientes inóspitos e se expõem ao perigo do envenenamento. É justo que sejam reconhecidos, mas eles só se movem quando autorizados pelos governos.
Quem mais mereceria esse prêmio seria a Convenção para a Proibição de Armas Químicas, um instrumento ratificado por praticamente todas as nações e que traduz o propósito de livrar o mundo de um tipo de arma particularmente cruel.
Não se pode premiar um propósito ou uma boa intenção. Então, o prêmio segue para a instituição que torna o desejo em realidade. É justo que seja assim.
sábado, 12 de outubro de 2013
Nobel da Paz
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