sábado, 1 de dezembro de 2012

Deus seja louvado

Essa notícia, eu acompanhei no Blog do Reinaldo.
O procurador Jefferson Aparecido Dias, do Ministério Público Federal, ingressou com uma ação na justiça para tirar a expressão Seja Louvado das cédulas do Real. Na ação, ele argumentou que o Estado é laico e que deve-se prover  um tratamento igualitário entre todas as religiões e mesmo com aqueles que não acreditam em Deus.
A Juíza Diana Brunstein, da 7ª Vara Federal, em São Paulo, indeferiu o pedido. Graças a Deus!
A quase totalidade dos brasileiros acredita em Deus, seja ele Jeová, Alá ou Deus mesmo.
Deus é Deus e é o objeto de quase todas as religiões brasileiras já que o politeísmo não é muito difundido por aqui.
Quanto aos ateus, eles são muito pouco numerosos. Alguns artistas gostam de recitar que acreditam numa força superior, na energia cósmica ou no poder do universo. Coisa de bacana, mas mesmo os bacanas acreditam em alguma coisa. Agora, gente que não acredita em nada, nada mesmo, eu acho que não conheço nenhuma.
Resumindo, o procurador quer podar o nome de Deus das cédulas para proteger uma minoria quase insignificante de nossa população, um fino traço nas estatísticas, quase um erro de cálculo. 
O procurador é coerente. O nosso MP é campeão em ações desse tipo, que retiram direitos de todos para favorecer uns pouquíssimos. É o caso dos indígenas, que não chegam a 0,5% da população e detêm o controle de 13% de nosso território.
Mas, pelo menos nesse caso, os índios têm algo de melhor que o nosso procurador. Afinal, Tupã também é Deus.

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