Estou aqui no país do Mickey e do Pato Donald já fazem cinco dias e tenho visto muita coisa boa; e também algumas coisas ruins. Para começar, no país mais capitalista do mundo, é admirável como esses caras se vendem bem.
Os parques da Disney são todos monumentais; os brinquedos são ótimos; os shows, todos eles, incrivelmente ótimos. Tudo muito bom e caro, mas longe de ser aquele mundo de sonhos que domina nossa imaginação desde que nos damos por gente. O resumo da ópera é que a Disney World é muito boa, mas não é essa coca-cola toda. Os caras sào bons de propaganda.
Aqui, tudo é caro. Os ingressos dos parques, as bugigangas, o hotel. Mesmo assim, desconfio que pago menos por aqui do que pagaria num hotelzinho meia boca de qualquer cidade praiana do meu país.
Nos EUA, sempre levo um susto quando a conta vem mais alta por causa das taxas, mas não dá para criticar os seis e meio porcento de impostos do Tio Sam quando a Tia Dilma me leva pelo menos uns quarenta. Issojuntando ICMS e outras tantas tramóias.
Aqui na Flórida, paga-se caro pelas coisas, mas ninguém é obrigado a comprar nada. Para cá, vem quem quer; e saibam tem muita gente vindo feliz da vida. Tudo tudo por aqui está muito lotado. Já o nosso Brasil, il, il, il é considerado, mesmo pelos gringos rosados do hemisfério norte, um país muito caro, onde o governo dá una bela mordida em tudo o que se compra ou se faz.
Por isso, fico revoltado quando leio nos jornais as notícias da corrupção em terras brasilis. Pior é quando um Levandogranowski resolve inocentar a quadrilha da estrelinha vermelha. A vontade que dá não é de ficar por aqui, mas de voltar e aplicar meus conhecimentos em bombas caseiras e outras cositas más.
Paro por aqui antes que alguém chame o 911. Afinal, na terra do Tio Sam, o imposto é baixo, mas a tolerância é zero.
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