A crise oferece oportunidades valiosas para corrigir erros históricos. Na semana passada, houve a votação das modificações no seguro desemprego, com a inclusão de critérios mais restritivos para sua concessão. Buscou-se, sobretudo, economizar recursos do Estado, mas houve repercussões positivas ao inibir-se abusos que poderiam inviabilizar a sustentabilidade daquele instrumento de seguridade social.
A falta de dinheiro força o Governo a empregar melhor os recursos públicos. A revelação dos escândalos de corrupção revelam a verdadeira identidade dos governantes e impele a população a posicionar-se politicamente, exigindo competência e honestidade daqueles que conduzem a administração pública.
Sim, a crise pode ser proveitosa, mas será desastrosa se pouco se fizer para impedir que os velhos erros se repitam.
O mais importante de tudo é castigar os corruptos e corruptores. A corrupção é uma ofensa intolerável à estrutura moral da sociedade, sua existência prejudica a eficiência no emprego dos recursos públicos e sua repetição provoca o surgimento de novas crises.
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