quinta-feira, 20 de junho de 2013

O MPL não me representa.

O MPL não me representa.
Suas ideias não me convencem e nem conquistam minha simpatia. Não é um movimento pacífico. Sabe que toda vez que vem à rua ocorre vandalismo, depredações, violência.
Coloca a culpa nos governos para esconder sua própria responsabilidade.
As manifestações me surpreendem. Já era para termos algum sinal de cansaço dessa gente, depois de duas semanas de protestos. Mas os protestos continuam com cada vez mais gente.
É verdade que não faltam motivos para protestar, mas os episódios explícitos de violência já deveriam ter afastado as pessoas das ruas. Pelos menos as de bom senso.
As manifestações seriam um sinal de vitalidade da democracia se permitissem o funcionamento normal da vida cotidiana. Mas não permitem. A interrupção do trânsito prejudica milhões de trabalhadores logo na hora da volta para a casa; os recursos para recuperar os resultados da depredação do patrimônio público e privado virá de todos nós, de nossos impostos. Nós todos pagaremos essa conta.
A desmoralização dos governos é preocupante. O sucesso do MPL na redução das passagens dá a impressão de que os governos não reduziram antes porque não quiseram. Teria bastado pressioná-los para se conseguir baixar o preço das tarifas.
Quem pensa assim se engana. O cobertor é curto e a redução das tarifas significará necessariamente perda de investimentos em outras áreas.
Hoje, é mais fácil seguir a opinião dominante e apoiar as manifestações. É mais fácil, mas é errado.
Eu sou contra esses protestos, principalmente por causa do vandalismo. Mas há outra forte razão. A manipulação ideológica desse movimento.
Infelizmente, há muitos garotos participando dos protestos por pura ignorância. Não se dão conta que são apenas peões do jogo de uma esquerda autoritária e irresponsável, que engana muita gente, principalmente aqueles que querem ser iludidos.

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