sábado, 8 de dezembro de 2012

Boechato

  • COMENTÁRIO DE MÁRIO KOZEL, NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO, SOBRE O BOECHATO

     
    Mario Kozel
    -
    08/12/2012 às 9:30
    Na manhã de 23 de fevereiro de 2011 esse idiota mal intencionado do Boechat tecia mais um dos seus comentários idiotas sobre as Forças Armadas do Brasil.O ápresentador citou a compra do porta-avião Minas Gerais, ocorrida em 1956, como um dos exemplos “desastrosos”, “ridículos” e contraproducentes, de aquisições de equipamentos bélicos, levadas a cabo pelas Forças Armadas do Brasil.Segundo ele, o navio teria sido submetido as melhorias tecnológicas à custos exorbitantes e, na sua visão (e fala), desnecessários. Chegou a “ressuscitar”, digo, citar, Juca Chaves, cantarolando uma de suas “brilhantes” composições, de mesmo teor leviano e nulo de informações. A despeito da sua chacota infundada e, já que falta-lhe conhecimento técnico sobre o assunto (sim, porque ele provou que nunca se informou a respeito), os DADOS sobre a compra são o seguinte:
    1º – a compra foi feita em fins de 1956, portanto, não foi a “ditadura militar” que executou,foi o então Presidente da República Federativa do Brasil – Sr Juscelino Kubitschek – que a autorizou. O alto escalão militar apenas o assessorou, pois, essa é uma das suas funções;
    2º – a embarcação não estava decrépita, haja vista que, fora construída no Reino Unido (secular e mundialmente reconhecido por sua magnífica indústria naval de guerra) entre 1942 e 1945, portanto, o HMS Vengeance (nome de batismo) era novo para um navio de guerra;
    3º – O assessoramento feito pelos militares ao Presidente foi no sentido de que, o Brasil – com seus 7.367 km de costa – não poderia mais continuar prescindindo de um “porta-aviões” para operar aeronaves anti-submarinos, haja vista que, entre 1941 e 1944, durante a Segunda Guerra (12 anos antes da aquisição do equipamento), o Brasil tivera 34 navios torpedeados pelos submarinos do Eixo. Desse total, 17 foram a pique na costa do Brasil, sendo que 15 por torpedos lançados a partir de submarinos, com um saldo total de mortes na ordem de 1.081 pessoas. Alem, é claro, do fator de que o risco na época (1956) era o recrudescimento no cenário mundial da chamada guerra fria;
    Portanto, no caso da compra do Porta-aviões Minas Gerais, o assessoramento feito pelos militares, à luz da doutrina militar para o combate (estratégia proativa) e, porque não dizer: do bom senso e da racionalidade, fora, oportuno e, sobretudo, útil ao Brasil. Acredito que nem o Sr Ricardo Boechat, nem o Sr Juca Chaves, ou os dois juntos, estiveram algum dia de suas vidas, mais habilitados em questões afetas a segurança e a soberania nacional, que a junta militar que assessorou seu comandante em chefe – o Presidente da República.Talvez pelo fato de outro bufão da “casa” o chamar de “melhor ÂNCORA do Brasil”, o idiota tenha se achado habilitado para comentar sobre…navios.


    MEU COMENTÁRIO
    Ao colega Mario Kozel – 08/12/2012 às 9:30.
    Brilhante registro. Você guardou até a data do comentário infeliz daquele infeliz.
    Quanto às suas observações sobre o Minas Gerais, não há reparo algum a se fazer. Trinta anos atrás, a Guerra das Malvinas demonstrou a imensa vantagem operacional dos aviões ingleses que decolavam de seus porta-aviões bem lado das ilhas, enquanto a Força Aérea Argentina tinha que viajar 700 km de ida e outros 700 km de volta para combater. Logo, o Brasil fez muito bem em comprar o Minas Gerais.
    Poucos países do mundo constroem esse tipo de navios e só recentemente a China conseguiu finalizar seu primeiro porta-aviões.
    O Boechat tem dois grandes problemas. O primeiro, é que ele dá pitaco naquilo que não entende patavinas. O resultado é que fala muita besteira. Tem gente que o ouve, até gosta, mas acaba cansando. Isso por causa do segundo problema.
    É que o Boechat é chato, muito chato, mas muito chato mesmo. Devia até trocar de nome e passar a se chamar BOECHATO.
    Por isso que eu gostei do texto do Reinaldo batendo no chato. Foi uma autêntica Blogcacetada.
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