quinta-feira, 28 de julho de 2011

A última pesquisa do IBOPE

A última pesquisa do IBOPE mostrou que a maioria da população brasileira é contra a união homossexual e à adoção de crianças por casais gay.

Então, se mais da metade dos brasileiros dos politicamente corretos, o que fazer? Será preciso novas leis, decretos ou regulamentos? Será necessário impor à força as novas ideias a uma suposta ralé ignorante e preconceituosa?
Em primeiro lugar, ressalto que essa ralé soma mais da metade da população, gente que não é ignorante e é bastante tolerante em vários aspectos da vida.
Trata-se, na verdade, de pessoas mais conservadoras que os bacanas do momento. 
Convenhamos que não se pode atribuir o conservadorismo da maioria da população à ignorância. Nunca antes nesse país houve tanto acesso à informação, tanta gente escolada e antenada.
Também não se pode atribuir esse comportamento a algum fundamentalismo religioso. Como exemplo, cito que a maioria dos brasileiros é muito tolerante ao sexo fora do casamento.
Essa tolerância se repete no que tange ao convívio com os homossexuais. Salvo alguns casos deploráveis, a população aceita a homossexualidade. Contudo, essa aceitação não significa a incorporação imediata de novas situações, como a união gay ou a adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
O que se verifica que é o brasileiro comum reage a uma situação que lhe incomoda.  Então, será que está correta a estratégia de impor à sociedade a ideia da união gay ou da adoção de crianças por homossexuais? É correto insistir na distribuição de kits gay nas escolas ou de se promover paradas do orgulho homossexual?
Acredito que a opinião da maioria não deve ser desprezada. Pelo contrário, ela deve ser respeitada e considerada na ações que buscam o posicionamento digno dos homossexuais na sociedade.
Assim, não é hora de paradas gay ou de kits gay nas escolas, mas de atitudes menos escandalosas, que ressaltem que os homossexuais são cidadãos como todos os outros, que trabalham, pagam seus impostos e devem viver uma vida digna.
Seria melhor uma estratégia de inclusão sem confrontação, num caminho mais alinhado aos valores da maioria dos brasileiros e que ressalte que a tolerância significa respeito ao modo de vida dos outros.
Nem sempre o choque de valores pode ser o melhor caminho para a mudança de comportamento. A última pesquisa do IBOPE prova exatamente isso.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Gritos politicamente corretos

Os ecologistas gritam, mas se nos guiarmos pelos seus gritos, estaremos perdidos. Há um abismo entre o ecologicamente equilibrado e a ecologia do politicamente correto.
Alguns anos atrás, as ONG internacionais promoveram uma campanha feroz e insana contra os transgênicos. Agora, são os alimentos geneticamente modificados que garantem a comida de muita gente. Com a crise europeia, os loiros do hemisfério norte com menos grana no bolso gastam mais com sua comida. Coincidência ou não, os protestos contra os transgênicos amainaram.
Por outro lado, os recentes debates sobre Belo Monte desnudam a estratégia de estrangular o desenvolvimento do País com argumentos falaciosos e exagerados. Convenhamos que a floresta não é um santuário intocado, como uma determinada ex-senadora, inimiga de qualquer obra de grande porte na Amazônia, gosta de repetir em seus discursos e práticas.
Os ecologistas do politicamente correto gritam seus bordões, repetem que os ribeirinhos serão prejudicados, que a região não suporta a vinda de tantos trabalhadores, que não há água e esgoto para tanta gente e contam aos berros que a represa inundará os cemitérios ancestrais de civilizações arcaicas que repousam sob a floresta intocada.
Alguns índios cuidadosamente selecionados viajaram para Londres, onde tiraram suas fotos e fizeram seus discursos catastrofistas para o aplauso da claque de plateias também cuidadosamente selecionadas.
Ora, a represa não será tão grande assim e o Brasil precisa de energia. Felizmente, fomos abençoados com um potencial hidráulico que atende às nossas necessidades. Veja que as alternativas seriam queimar carvão, gás e óleo em termelétricas ou partir para outras usinas nucleares.
Quanto ao álcool, acho que um pouco de capitalismo sério não faria mal a ninguém. Nada de privatizar os lucros e nem socializar os prejuízos. Produção de álcool é atividade industrial e ponto final. Nesse aspecto, a engenharia genética pode dar uma força para os produtores e multiplicar a capacidade alcooleira do Brasil. Já que a viabilização do álcool combustível passa pela ampliação da produção, uma ideia seria investir em novas áreas produtoras no cerrado brasileiro ou mesmo na savana africana.
Temos tecnologia para isso, o que devemos aos cientistas que ignoraram os berros histéricos dos politicamente corretos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Por que a Noruega?

A Noruega foi palco de uma matança na última sexta-feira. Um automóvel carregado com explosivos a base de nitrato de amônia explodiu no centro administrativo do país, causando grandes danos a edificações e sete mortos.  Duas horas depois, um atirador provocou um massacre na ilha de Utoeya, a quarenta quilômetros de Oslo. Pelo que foi noticiado até o momento, ele matou 85 pessoas, incluindo crianças, que participavam de um acampamento de verão da juventude trabalhista, no qual participavam cerca de 560 pessoas.

A policia foi avisada do massacre, mas demorou quarenta e cinco minutos para alcançar o local. O atirador teria disparado livremente por quase uma hora e meia até se render aos policiais. O criminoso foi identificado como Anders Behring Brivik, de 32 anos, que seria um militante de extrema-direita e um cristão radical. Ele teria ingressado no evento com um uniforme da polícia, sendo preso após o massacre.

Alguns jornais perguntam porque o massacre teria ocorrido na Noruega, país identificado com ideias e práticas pacifistas.

Eu pergunto porque a polícia levou tanto tempo para alcançar o local do massacre e porque ninguém reagiu no próprio local. Os jornais da Globo e a Globonews parecem não ter essa mesma curiosidade. Nenhum jornalista levantou essas questões. É de propósito, pois a Rede Globo apoia a proposta de desarmamento.

Desarmar a população é perigoso. Mesmo na pacífica Noruega, um homem obteve armas e munições e pôde fabricar explosivos a base de nitrato de amônia, que também é um fertilizante.

Eu trabalhei na fiscalização de produtos controlados por muitos anos e tenho noção das possibilidades em se obter ou mesmo fabricar armas e explosivos.

Esse é o perigo. O criminoso norueguês teve tempo de sobra para abater suas vítimas. Não houve reações e a polícia foi negligente em acessar o local do massacre.

O resultado é que cerca de uma centena de pessoas perderam a vida por causa de simplórias ideias pacifistas.

O caso nos remete ao assassino do Realengo, que em abril deste ano provocou um morticínio numa escola pública do Rio de Janeiro, matando e ferindo dezenas de crianças e adolescentes. No Rio, o atirador foi morto em poucos minutos pela polícia militar. Na Noruega, a polícia demorou demais.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mengão 3 x 2 América

Já é sexta e ainda não comentei o jogo de quarta. Pois bem, o Mengão foi à Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, para enfrentar o América Mineiro.
Jogo duro, muito duro. O América não é bobo, não. Ronaldinho fez o primeiro de falta, logo no início do primeiro tempo.  Com o gol, o time se acanhou e deixou o América tomar a iniciativa das ações.
Nos últimos dez minutos do primeiro tempo, o Mengão levou dois gols quase iguais. Bola parada, alçada na área, falha da defesa e gol do adversário. Assim, não dá. Não podemos ficar sobressaltados a cada escanteio.
Veio o segundo tempo e logo nos primeiros minutos o Thiago Neves municiou Deivid dentro da área. Rede. Empate!
Um jogador do América foi expulso aos vinte e poucos minutos e, com um a mais, coube ao Flamengo presssionar o time mineiro. Deu certo. Quase no fim, Dario Botinelli, que já havia ameaçado a meta americana, encontrou Ronaldinho na área. O dentuço da Gávea  colocou na gaveta e selou a vitória rubro-negra. Daí para o final, foi segurar o resultado.
O apito do juiz aliviou a tensão rubro-negra.
Jogo duro, repleto de emoções.
Temos que melhorar a defesa para ganhar esse campeonato.