quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O que o fraco pode fazer contra o forte?

Deu na Jane's Defence Weekly de 31 de agosto que o Vice-Presidente dos EUA, o John Biden, se reuniu com os presidentes da Lituânia, Letônia e Estônia e se comprometeu a enviar mais 4200 soldados para a Europa Oriental.

O motivador desse movimento é o temor dos avanços russos sobre as três ex-repúblicas soviéticas.

O encontro tratou da necessidade de proteger território e população dos estados membros da OTAN.

Como medidas a serem imediatamente implementadas, aquelas autoridades destacaram a capacidade de resistência frente a agressões, defesa contra as guerras híbridas e cibernéticas, a preparação dos civis para a luta e a proteção da infraestrutura crítica.

As ações descritas são um receituário do que um país fraco pode fazer para se proteger de outro muito mais forte.  Parte dessa receita pode funcionar para o Brasil nas eventuais ameaças das grandes potências.

Não se vislumbra ameaças evidentes a nosso país em curto prazo, mas os cenários mudam em questão de meses, e não de anos.

É melhor planejar agora, quando temos tempo, do que no calor da resposta a uma ameaça concreta.

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