sábado, 17 de março de 2012

Lenga-lenga

Quando comandei o Arsenal de Guerra General Câmara, descobri uma biblioteca repleta de livros historicos. Antes que as traças os devorassem completamente, eu fotografei uma parte deles e me propus a escrever sobre o velho arsenal. Enviei dois artigos para a Revista do Exército Brasileiro, que aproveitou apenas um, que tratava sobre a epidemia de cólera que atingiu o Exército Imperial no Paraguai. 
Essa minha lenga-lenga é apenas para desabafar. Um cretino chamado José Júlio Chiavenatto publicou, nos anos setenta, um livro difamando o Brasil. Para ele, a guerra contra os paraguaios foi um genocídio planejado pelos ingleses e executado pelos cruéis militares brasileiros. Ele chega ao cúmulo de acusar o Duque de Caxias de atirar no rio os corpos dos paraguaios mortos pelo cólera, numa tentativa de propagar a doença no lado inimigo. Além de infame, o sujeito é um completo ignorante da geografia e dos cursos dos rios na zona de conflito. 
Felizmente, ainda que haja muito imbecil que acredite na retórica vermelha dos anos 60 e 70, sinto que parte de nossa juventude  já está de saco cheio de ouvir tanta mentira e exige mais honestidade no trato dos fatos.

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