Hoje, a Resenha do Exército transcreve um artigo do Correio Brasiliense sobre as casas do SMU. O texto, ainda que simpático, pode ser usado para atacar os militares por disporem de "privilégios", como casas bem cuidadas, jardins tratados, ruas limpas e segurança.
O texto apresenta alguns dados que se pode explorar a favor dos militares. Um deles diz respeito ao tamanho das casas, que são pequenas. Um major mora numa casa de 127 metros quadrados, enquanto as chamadas mansões dos generais são de apenas 210 metros quadrados. Atentem que são casas, não apartamentos.
As casas dos militares são pequenas e confortáveis. Contudo, ainda que possuam de um jardim ou uma garagem, não dispõem de sauna ou piscina. Via de regra, militares são pessoas simples, a maioria de origem humilde, mas que prezam a limpeza e a arrumação das coisas.
Outro aspecto a ser considerado é que as Forças Armadas fizeram o correto. Mantiveram seus PNR em 1990 quando os demais órgãos da administração pública os venderam por preços irrisórios. Assim, ainda que os militares recebam um salário bem menor que seus congêneres civis, é possível trazê-los para trabalhar em Brasiília, justamente pela possibilidade de morarem em PNR.
O artigo informa que as casas dos militares situam-se em área pública, com livre acesso a quem quer que seja. Nesse aspecto, é bom ressaltar que se o SMU é uma ilha de tranquilidade e asseio num cenário de uma Brasília cada vez mas caótica e suja, isso se deve ao cuidado dos próprios militares em cuidar do patrimônio público.
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