A sexta feira termina aqui em Santiago, repleta de "hechos".
Pela manhã, uma aulinha de espanhol com ênfase na gramática.
Nada do que diga ou escreva está errado, mas só porque "errado" não existe no idioma de Cervantes. Eu ando cometendo é um monte de "errores". Na verdade, não estou errado. Eu estou é ferrado mesmo.
À tarde, aula de bacana. Eu e meu colega romeno Castalín convencemos nosso professor Boris a nos ensinar espanhol enquanto passeávamos pelo tradicional bairro da Bella Vista. Meus amigos e amigas, isso é ser "chique nos urtimo"!
Durante a aula, passamos pela famosa "Chascona", a terceira casa do Pablo Neruda. Dessa vez, não quis entrar. Chega de ver badulaques e bugingangas caras que o poeta colecionava na sua loucura.
Terminamos a aula num restaurante italiano, de boas massas e péssimas instalações. Valeu pela comida.
Na volta, Boris me contou de suas experiências com um fantasma numa casa que alugara anos atrás. Verdadeiros contos do sobrenatural. Coisa de louco. Eu lhe disse que não sou medroso, mas tenho muito medo de fantasma. Sabem o porque do medo? É que eu não acredito em fantasma, mas que eles existem, ah, existem mesmo.
No retorno para o hotel, repeti a costumeira caminhada da saúde. Cheguei tarde e logo entrei no santo Skype. Conversei com minhas queridas esposa e filha. Que saudade!
De noite, fui ao teatro, sozinho, como de costume. Vi uma peça muito doida, o "Pillowman". História violenta e engraçada, bons atores chilenos. Detestei no início e gostei muito no final. Haja estômago.
A peça acabou e fui o primeiro a vazar do teatro. Consegui pegar o último trem do metrô e cheguei faz pouco no hotel. Agora, ouço Elton John, a grande dama da música inglesa. Digam o que quiserem do cara, mas ele é demais.
Para arrematar, mais um texto para meu blog. Ultimamente, poucas coisas me dão tanto prazer quanto escrever aqui. Tenho muito o que dizer, um monte de coisas para extravasar, mas não dá. É uma pena, mas o trabalho me espera.
Quilos e quilos de textos sobre política e estratégia. Preparação para o curso que começa em duas semanas. Posso cometer alguns "errores" no espanhol, mas longe de mim fracassar no curso da ANEPE.
Muito a ler, muito a aprender. A madrugada é uma criança.
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