Um artigo do Globo de hoje me chamou a atenção. O texto "Revisão Nuclear", de Reinaldo Calixto Campos posiciona-se contrário à ampliação do programa atômico brasileiro. Discordo de seus argumentos.
O autor identifica-se como um pesquisador do Centro Técnico Científico da PUC-Rio. Não discuto seus méritos profissionais ou acadêmicos, mas contestarei algumas de suas ideias.
Aquele pesquisador enfatiza que o Brasil possui suficientes opções para reforçar sua matriz energética, sem a necessidade de recorrer às usinas nucleares. Nesse aspecto, concordo com ele. Diferente de outros países, o Brasil pode ampliar a geração de energia sem ter que recorrer às usinas atômicas.
Ocorre que essa questão ultrapassa o fato de se precisar, ou não, de mais energia. Quando se trata da tecnologia atômica, a análise deve abordar outros aspectos relevantes.
Em primeiro lugar, deve-se considerar a importância de se dominar a tecnologia do processamento e do uso da energia atômica. Embora o Brasil afirme veementemente que não fará uso de armas nucleares, é indubitável que o domínio da tecnologia para a produção desses artefatos o coloca num patamar superior aos das demais nações.
No que tange à defesa nacional, a importância da energia nuclear vai além da posse de bombas atômicas. Por exemplo, a capacidade de construir submarinos de propulsão nuclear é fator primordial para o exercício de nossa soberania nos mares sob a nossa juridisdição. Lembro que a existência das imensas reservas petrolíferas na região chamada de pré-sal atrai o interesse e a cobiça de outras nações.
Acrescento as oportunidades de trabalho devidas à presença de usinas atômicas. Essa presença favorece a formação de quadros técnicos e de pesquisadores nacionais, o que incrementa as possibilidades do domínio de todo o ciclo dos combustíves nucleares, bem como da construção e operação das unidades de produção de energia nuclear.
Evidentemente, é fato que essas usinas, por melhor que sejam construídas e administradas, são perigosas para as comunidades vizinhas. Isso implica em restrições quanto à sua localização.
Outro fato reside na atual impossibilidade de eliminar a radioatividade dos resíduos gerados na produção de energia térmico nuclear, o que acarreta num problema de gestão ambiental ainda sem solução. Nesse aspecto, ressalto que o problema já existe devido aos resíduos que já se acumulam.
Se por um lado a construção de novas usinas levaria à geração de resíduos adicionais, por outro desistir desses empreendimentos não resolveria o passivo ambiental já existente.
Por fim, acrescento que as usinas termonucleares apresentam vantagens importantes, tais como a ausência de emissões de gases potencialmente tóxicos e a maior flexibilidade para a sua localização próximo aos centros consumidores.
Sem dúvida, a tecnologia nuclear é de natureza sensível e é bom que permaneça sendo considerada assim. Acredito, porém, que ela é necessária para um país do tamanho e da importância do Brasil.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
LIÇÃO DE VIDA
INSTANTES
Se eu pudesse viver novamente minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido, na verdade bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha,teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida; claro que só tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feito a vida, só de momentos, não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda chuva e um para-quedas; se voltassea viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalso no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.
JORGE LUIZ BORGES.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Nunca percam a elegância.
Amigos e amigas, se eu posso lhes dar um conselho, então lhes digo o sábio pensamento do recentemente falecido General Antônio Real. Por pior que tenha sido a ofensa sofrida, NUNCA PERCAM A ELEGÂNCIA.
El viernes
A sexta feira termina aqui em Santiago, repleta de "hechos".
Pela manhã, uma aulinha de espanhol com ênfase na gramática.
Nada do que diga ou escreva está errado, mas só porque "errado" não existe no idioma de Cervantes. Eu ando cometendo é um monte de "errores". Na verdade, não estou errado. Eu estou é ferrado mesmo.
À tarde, aula de bacana. Eu e meu colega romeno Castalín convencemos nosso professor Boris a nos ensinar espanhol enquanto passeávamos pelo tradicional bairro da Bella Vista. Meus amigos e amigas, isso é ser "chique nos urtimo"!
Durante a aula, passamos pela famosa "Chascona", a terceira casa do Pablo Neruda. Dessa vez, não quis entrar. Chega de ver badulaques e bugingangas caras que o poeta colecionava na sua loucura.
Terminamos a aula num restaurante italiano, de boas massas e péssimas instalações. Valeu pela comida.
Na volta, Boris me contou de suas experiências com um fantasma numa casa que alugara anos atrás. Verdadeiros contos do sobrenatural. Coisa de louco. Eu lhe disse que não sou medroso, mas tenho muito medo de fantasma. Sabem o porque do medo? É que eu não acredito em fantasma, mas que eles existem, ah, existem mesmo.
No retorno para o hotel, repeti a costumeira caminhada da saúde. Cheguei tarde e logo entrei no santo Skype. Conversei com minhas queridas esposa e filha. Que saudade!
De noite, fui ao teatro, sozinho, como de costume. Vi uma peça muito doida, o "Pillowman". História violenta e engraçada, bons atores chilenos. Detestei no início e gostei muito no final. Haja estômago.
A peça acabou e fui o primeiro a vazar do teatro. Consegui pegar o último trem do metrô e cheguei faz pouco no hotel. Agora, ouço Elton John, a grande dama da música inglesa. Digam o que quiserem do cara, mas ele é demais.
Para arrematar, mais um texto para meu blog. Ultimamente, poucas coisas me dão tanto prazer quanto escrever aqui. Tenho muito o que dizer, um monte de coisas para extravasar, mas não dá. É uma pena, mas o trabalho me espera.
Quilos e quilos de textos sobre política e estratégia. Preparação para o curso que começa em duas semanas. Posso cometer alguns "errores" no espanhol, mas longe de mim fracassar no curso da ANEPE.
Muito a ler, muito a aprender. A madrugada é uma criança.
Pela manhã, uma aulinha de espanhol com ênfase na gramática.
Nada do que diga ou escreva está errado, mas só porque "errado" não existe no idioma de Cervantes. Eu ando cometendo é um monte de "errores". Na verdade, não estou errado. Eu estou é ferrado mesmo.
À tarde, aula de bacana. Eu e meu colega romeno Castalín convencemos nosso professor Boris a nos ensinar espanhol enquanto passeávamos pelo tradicional bairro da Bella Vista. Meus amigos e amigas, isso é ser "chique nos urtimo"!
Durante a aula, passamos pela famosa "Chascona", a terceira casa do Pablo Neruda. Dessa vez, não quis entrar. Chega de ver badulaques e bugingangas caras que o poeta colecionava na sua loucura.
Terminamos a aula num restaurante italiano, de boas massas e péssimas instalações. Valeu pela comida.
Na volta, Boris me contou de suas experiências com um fantasma numa casa que alugara anos atrás. Verdadeiros contos do sobrenatural. Coisa de louco. Eu lhe disse que não sou medroso, mas tenho muito medo de fantasma. Sabem o porque do medo? É que eu não acredito em fantasma, mas que eles existem, ah, existem mesmo.
No retorno para o hotel, repeti a costumeira caminhada da saúde. Cheguei tarde e logo entrei no santo Skype. Conversei com minhas queridas esposa e filha. Que saudade!
De noite, fui ao teatro, sozinho, como de costume. Vi uma peça muito doida, o "Pillowman". História violenta e engraçada, bons atores chilenos. Detestei no início e gostei muito no final. Haja estômago.
A peça acabou e fui o primeiro a vazar do teatro. Consegui pegar o último trem do metrô e cheguei faz pouco no hotel. Agora, ouço Elton John, a grande dama da música inglesa. Digam o que quiserem do cara, mas ele é demais.
Para arrematar, mais um texto para meu blog. Ultimamente, poucas coisas me dão tanto prazer quanto escrever aqui. Tenho muito o que dizer, um monte de coisas para extravasar, mas não dá. É uma pena, mas o trabalho me espera.
Quilos e quilos de textos sobre política e estratégia. Preparação para o curso que começa em duas semanas. Posso cometer alguns "errores" no espanhol, mas longe de mim fracassar no curso da ANEPE.
Muito a ler, muito a aprender. A madrugada é uma criança.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Dois filmes argentinos
Dois filmes argentinos, um num dia, o outro no seguinte. Bons filmes, boas histórias, muita imaginação. Admito que não falta talento aos hermanos.
Entrei às escuras nas salas de projeção. Nada sabia dos roteiros e, fora o excelente Ricardo Darín, os atores eram, para mim, completos desconhecidos.
Os argentinos são muito competentes para fazer bons filmes. Não é à toa que eles são os donos de tantos Oscars, enquanto nós nos lamuriamos pela derrota do Central do Brasil, pelas duas polegadas a mais da Marta Rocha e pelo gol do Giggia em pleno Maracanazo.
Então, senhoras e senhores, dos hermanos recomendo os seus vinhos, seus alfajores e as suas histórias.
Também recomendaria muito as suas mulheres, mas talvez a minha não goste muito de saber dessa recomendação. Então, me aquieto em minha insignificância e me lanço na aventura de encontrar um título em espanhol portenho na minha TV a cabo.
Entrei às escuras nas salas de projeção. Nada sabia dos roteiros e, fora o excelente Ricardo Darín, os atores eram, para mim, completos desconhecidos.
Os argentinos são muito competentes para fazer bons filmes. Não é à toa que eles são os donos de tantos Oscars, enquanto nós nos lamuriamos pela derrota do Central do Brasil, pelas duas polegadas a mais da Marta Rocha e pelo gol do Giggia em pleno Maracanazo.
Então, senhoras e senhores, dos hermanos recomendo os seus vinhos, seus alfajores e as suas histórias.
Também recomendaria muito as suas mulheres, mas talvez a minha não goste muito de saber dessa recomendação. Então, me aquieto em minha insignificância e me lanço na aventura de encontrar um título em espanhol portenho na minha TV a cabo.
Super-heróis
Vi o filme com meu filho numa tarde de sol, em Brasília. Dia bonito e eu na sala escura. O bom é que eu gostei.
O Capitão América foi diversão da melhor qualidade, mas também me ensinou que é preciso humildade para aceitar o que se tem e coragem para se fazer o que é certo.
O bom capitão revelou-se humilde e corajoso. Os poderes que recebeu nada mais fizeram que lhe permitir mostrar mais aquilo que ele já era.
É, pessoal, nem todos podemos ser super-heróis.
O Capitão América foi diversão da melhor qualidade, mas também me ensinou que é preciso humildade para aceitar o que se tem e coragem para se fazer o que é certo.
O bom capitão revelou-se humilde e corajoso. Os poderes que recebeu nada mais fizeram que lhe permitir mostrar mais aquilo que ele já era.
É, pessoal, nem todos podemos ser super-heróis.
Cinema Mu(n)do
Treze anos atrás, uma ligação de Bagdá para Recife me custava dez dólares o minuto, o que era caríssimo. A ligação era difícil, mal conseguia falar e ouvir, mas eu não reclamava. O mundo era assim.
Agora, perdido de novo em outro canto longe do Brasil, passo minutos e mais minutos olhando minha mulher e filha exibindo-se na câmara do Skype, me contando o dia como foi e o amanhã como será. Vejo as imagens diante de mim e as travessuras da pequena me deixam rindo no canto da tela do computador, enquanto a mãe finge se zangar.
O mundo mudou muito, não é mesmo? Convenhamos que tudo hoje é muito mais fácil que nos meus velhos tempos de Bagdá. Tão mais fácil que podemos, num clicar de mouse, não só descobrir novos caminhos, como deixar que outros descubram alguns passos que deixamos marcados para trás.
E como são os caminhos que percorremos? Na verdade não sei e nem sei se gostaria de saber, mas asseguro que eles às vezes se cruzam com quem menos esperamos.
Essas passagens são como tijolos que vamos acumulando na parede da existência. Nessa parede, já pendurei alguns quadros. Vez em quando, gosto de apreciá-los ou mudá-los de posição para vê-los melhor. Só que, quando presto atenção, me dou conta que o mais importante não são os quadros, mas a parede. Sei que na minha ainda faltam alguns tijolos. Também sei que sou o pedreiro da minha própria existência.
De tijolo em tijolo, acabei na terra fria dos índios Mapuche.
Admito que, pelo tempo que estou por aqui, já devia falar espanhol, pensar espanhol, sonhar espanhol. O fato, meus amigos, é que ultimamente sonho Cinema Mu(n)do.
Ainda não domino o idioma de Cervantes, mas essa viagem servirá para juntar mais alguns quadros para minha coleção e para colocar mais tijolos na minha parede.
Agora, perdido de novo em outro canto longe do Brasil, passo minutos e mais minutos olhando minha mulher e filha exibindo-se na câmara do Skype, me contando o dia como foi e o amanhã como será. Vejo as imagens diante de mim e as travessuras da pequena me deixam rindo no canto da tela do computador, enquanto a mãe finge se zangar.
O mundo mudou muito, não é mesmo? Convenhamos que tudo hoje é muito mais fácil que nos meus velhos tempos de Bagdá. Tão mais fácil que podemos, num clicar de mouse, não só descobrir novos caminhos, como deixar que outros descubram alguns passos que deixamos marcados para trás.
E como são os caminhos que percorremos? Na verdade não sei e nem sei se gostaria de saber, mas asseguro que eles às vezes se cruzam com quem menos esperamos.
Essas passagens são como tijolos que vamos acumulando na parede da existência. Nessa parede, já pendurei alguns quadros. Vez em quando, gosto de apreciá-los ou mudá-los de posição para vê-los melhor. Só que, quando presto atenção, me dou conta que o mais importante não são os quadros, mas a parede. Sei que na minha ainda faltam alguns tijolos. Também sei que sou o pedreiro da minha própria existência.
De tijolo em tijolo, acabei na terra fria dos índios Mapuche.
Admito que, pelo tempo que estou por aqui, já devia falar espanhol, pensar espanhol, sonhar espanhol. O fato, meus amigos, é que ultimamente sonho Cinema Mu(n)do.
Ainda não domino o idioma de Cervantes, mas essa viagem servirá para juntar mais alguns quadros para minha coleção e para colocar mais tijolos na minha parede.
Recomeço
Eis-me aqui, em mais uma noite fria de Santiago.
Passa da meia noite e, por isso, hoje já é amanhã. Meu ontem recém terminou e foi muito bom.
Falta pouco para o início da missão. Mais duas semanas e tudo começará de novo.
Não deixa de ser um recomeço, como tantos outros que já tive na vida. Dessa vez, não estou ansioso. A ansiedade passou quando cruzei a porta de entrada do aeroporto. Tenho mais é curiosidade. Como serão as coisas por aqui?
Por enquanto, tudo vai bem e acredito que ainda vai melhorar.
Que bom. Não é sempre que recomeço com essa impressão. Tomara que eu, que tanto erro na vida, dessa vez esteja certo.
Passa da meia noite e, por isso, hoje já é amanhã. Meu ontem recém terminou e foi muito bom.
Falta pouco para o início da missão. Mais duas semanas e tudo começará de novo.
Não deixa de ser um recomeço, como tantos outros que já tive na vida. Dessa vez, não estou ansioso. A ansiedade passou quando cruzei a porta de entrada do aeroporto. Tenho mais é curiosidade. Como serão as coisas por aqui?
Por enquanto, tudo vai bem e acredito que ainda vai melhorar.
Que bom. Não é sempre que recomeço com essa impressão. Tomara que eu, que tanto erro na vida, dessa vez esteja certo.
Cora Coralina
HUMILDADE
(Cora Coralina)
Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.
Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.
Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.
Que eu possa agradecer a Vós,
minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,
pedras e tábuas remontadas.
E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.”
______________________________ ______________________________ ____
O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes. (Cora Coralina)
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Tracy Chapman
Ahora, me quedo solo en mi cuarto, estoy leyendo las noticias de dos semanas atrás y las poniendo en mi banco de datos. Escucho a Tracy Chapman, la cantante norteamericana que oía ya hace veintedos años. No me aburre escucharla nuevamente. És cómo reencontrar una vieja amiga. Me voy...
Diário de bordo
Bueno, estoy en Santiago y la semana ya se llega al final. Mañana será el viernes y a mi me parece que tendremos un final de semana bien movimentado por acá.
Hoy, estuve en una excursion a un centro cultural de Santiago. Conoci nuevos amigos del curso. Gente que viene en vacaciones, se queda algunas semanas e las aprovechan para perfeccionar su español. La guía fué mi profesora Lidia. Salimos de la escuela a las dos de la tarde y fuimos de metro a la estación Universidad Catolica.
En esa estación, Lidia nos mostró en un lugar llamado cafe piernas. Segun ella nos explicó, en los años 70, hubo un largo periodo sin vida nocturna en Santiago. Asi, un grupo de empresarios montó el cafe piernas, una especie de club de strip que se queda en la salida de la estación.
Entonces fuimos almuerzar en un restaurant bien cerca. El lugar estava lleno de gente y alli comí mis primeras empanadas chilenas.
Después, seguimos para una pequeña feria, onde ficamos poco. Desde allá, fuimos a un cafe en la Universidad Catolica, para tenermos un expresso. Por fin, llegamos al Centro Gabriela Mistral, donde vimos una exposición de fotos de un circo, bien como visitamos otra exposición de arte suramericana. Interesante.
Fuimos entonces para otro lugar, donde vimos una pequeña demonstración de los conceptos básicos de astronomia. Mismo siendo doctor en química analítica ella se me fué provechosa. Yo la gusté mucho.
Pero, cuando a mi me parecía que ya no pasaba más nada, fuimos al mejor lugar de todos. Algunas pequeñas calles con restaurantes y bares hermosos que a mi me encantó.
Ya tengo donde ir el fin de semana.
Los nuevos amigos están combinando de irse al futbol. A mi me gustó muchisimo. Vamos a ver.
Hasta pronto!
Clovis
Hoy, estuve en una excursion a un centro cultural de Santiago. Conoci nuevos amigos del curso. Gente que viene en vacaciones, se queda algunas semanas e las aprovechan para perfeccionar su español. La guía fué mi profesora Lidia. Salimos de la escuela a las dos de la tarde y fuimos de metro a la estación Universidad Catolica.
En esa estación, Lidia nos mostró en un lugar llamado cafe piernas. Segun ella nos explicó, en los años 70, hubo un largo periodo sin vida nocturna en Santiago. Asi, un grupo de empresarios montó el cafe piernas, una especie de club de strip que se queda en la salida de la estación.
Entonces fuimos almuerzar en un restaurant bien cerca. El lugar estava lleno de gente y alli comí mis primeras empanadas chilenas.
Después, seguimos para una pequeña feria, onde ficamos poco. Desde allá, fuimos a un cafe en la Universidad Catolica, para tenermos un expresso. Por fin, llegamos al Centro Gabriela Mistral, donde vimos una exposición de fotos de un circo, bien como visitamos otra exposición de arte suramericana. Interesante.
Fuimos entonces para otro lugar, donde vimos una pequeña demonstración de los conceptos básicos de astronomia. Mismo siendo doctor en química analítica ella se me fué provechosa. Yo la gusté mucho.
Pero, cuando a mi me parecía que ya no pasaba más nada, fuimos al mejor lugar de todos. Algunas pequeñas calles con restaurantes y bares hermosos que a mi me encantó.
Ya tengo donde ir el fin de semana.
Los nuevos amigos están combinando de irse al futbol. A mi me gustó muchisimo. Vamos a ver.
Hasta pronto!
Clovis
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Blog em espanhol
Mis amigos, yo lo sé que ya hace algun tiempo que no escribo en mi blog. Eso se ocurrió por que estuvo en viaje de vacaciones y en seguida me fué a Chile, donde me voy a vivir por seis meses.
Si, estou digitando desde Santiago y lo hago en español muy débil y lleno de errores ya que me lo dijeron que tengo que me profundizar en la lengua de los chilenos.
Entonces, aqui estoy en esta ciudad que a mi me pareció muy limpia y bella, tal cual una villa europea.
Escribo desde la escuela Bella Vista, ubicada en el barrio Providencia, cerca de mi hotel. En pocos minutos vamos empezar la clase de español, cuando demonstraré toda mi ignorancia en la lengua de Cervantes.
Hasta breve
Clóvis
Si, estou digitando desde Santiago y lo hago en español muy débil y lleno de errores ya que me lo dijeron que tengo que me profundizar en la lengua de los chilenos.
Entonces, aqui estoy en esta ciudad que a mi me pareció muy limpia y bella, tal cual una villa europea.
Escribo desde la escuela Bella Vista, ubicada en el barrio Providencia, cerca de mi hotel. En pocos minutos vamos empezar la clase de español, cuando demonstraré toda mi ignorancia en la lengua de Cervantes.
Hasta breve
Clóvis
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