Eu não resisti e mandei meu comentário a respeito do assunto e o transcrevo a seguir.
Paulo, alguns países antes chamados de subdesenvolvidos agora são conhecidos como “emergentes”. Essa nova classificação engloba o Brasil e gigantes como China e Índia, cuja população somada representa 20% de todos humanos viventes nesse mundo.
Vamos convir que uma população de dois bilhões e quinhentos mil dá um bocado de gente e esse pessoal come. Ora, mas essa gente sempre comeu. Qual é a novidade?
O que aconteceu é que a prosperidade, principalmente da China, tem aumentado o poder de compra de boa parte da população mundial.
Anos atrás, aconteceu o mesmo no Brasil, quando a estabilidade do Plano Real permitiu os mais pobres a comerem carne de frango e iogurte.
Na China, quem antes comia um pouquinho só, agora come um bocadinho mais. Multiplicando esse bocadinho mais de comida por um bilhão de pessoas resulta uma imensa demanda por alimentos.
Nessa história, o Brasil está muito bem. Afinal, aqui em Pindorama, plantando tudo dá. Melhor ainda, nós brasileiros aproveitamos na agricultura apenas trinta porcento do nosso território. Mesmo assim, somos campeões da produtividade e abastecemos o mundo de comida.
Por falar nisso, vamos falar um pouco dos transgênicos. Anos atrás, esse era um assunto muito polêmico, dava até briga com golpes baixos. Contudo, já reparou que não se fala mais nisso? As ONG simplesmente deixaram de encher o saco sobre os transgênicos. Caros comentaristas, dou um quilo de soja geneticamente modificada para quem disser o motivo.
Eu mesmo respondo. A razão é simples: o mundo precisa de alimentos e comida transgênica também enche a barriga.
É assim que a banda toca. Ontem, na votação do código florestal, a banda tocou a música do agronegócio.
Agora, Paulo, é manter os sessenta porcento de mata que ainda preservamos e investir em aumento da produtividade agrícola. Precisamos de fiscais, polícia e, sobretudo, mais e mais cientistas.
Por fim, meu recado. Agronegócio não é pecado. Pecado é morrer de fome em Pindorama.
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