sexta-feira, 23 de novembro de 2018

PLANO DE SAÚDE APÓS 60 ANOS e SEGURO SAÚDE EM VIAGENS INTERNACIONAIS

PLANO DE SAÚDE APÓS 60 ANOS e SEGURO SAÚDE EM VIAGENS INTERNACIONAIS para os contribuintes ou beneficiários do INSS.

SE VOCÊ JÁ TEM 60 ANOS  (OU TEM PAIS OU PARENTES QUE USAM CONVÊNIO) PRESTE MUITA ATENÇÃO, é importante!Plano de Saúde após 60 anos. Leiam o texto abaixo cuja autora nos prestou um grande serviço nos enviando, porque, como ela diz, muita gente que passou dos 60 anos não sabe dos seus direitos segundo o Estatuto do Idoso.

"Queridos amigos,
Como sou uma das mais velhas de nossa turma e a maioria entra nos 60 este ano, gostaria de alertá-los para o que aconteceu comigo em novembro último.
Sou assegurada da Amil em um plano mais ou menos alto (opções plus) faz mais de 10 anos.
No início de novembro recebi um novo carnê c/ o valor de minha mensalidade indevidamente reajustado por ter chegado aos 60. O valor que era de R$ 639,00 passou a R$ 1.787,00.
Indignada resolvi entrar na justiça contra a Amil. Procurei um advogado especialista em pequenas causas e levei meu contrato e carnês para saber como deveria agir.
O meu contrato previa um aumento de 165 % quando eu chegasse aos 60. Porém, meu advogado esclareceu que embora eu tivesse assinado este contrato, existe um "Estatuto do Idoso" que prevalece sobre o contrato, que não permite nenhum aumento depois dos 59 anos.
Tudo que eles poderiam cobrar seria um reajuste de custos anual  de acordo com a lei.
Baseado nisso, e sem deixar de pagar as prestações já aumentadas (paguei 2 meses) o advogado entrou com uma petição contra o aumento e pedindo de volta, EM DOBRO, tudo que eu pagasse a mais, além, do que fosse legalmente decidido.
Logo na primeira audiência a Amil foi citada para mandar um novo carnê com o valor antigo até a solução do caso.
Finalmente saiu o resultado e eu ganhei a causa.
Fui 2 vezes ao Fórum, onde o advogado da Amil disse que não haveria acordo e 2 meses depois saiu o veredicto.
Portanto, não aceite os aumentos passivamente, é um abuso!
A devolução em dobro do que paguei, eles estão esperneando para pagar, mas vão acabar tendo de fazê-lo e minha mensalidade passou para R$ 682,00 pelo menos até ao final do ano, quando deve sofrer mais um pequeno reajuste.
Esqueci de dizer que como somos considerados idosos, temos prioridade na marcação das audiências, o que fez o desenrolar mais rápido que o normal.

Não se deixem enganar, nós temos nossos direitos.
Fico imaginando quantas pessoas que por desconhecerem este Estatuto pararam de pagar e abandonaram seus seguros de saúde."

Agora, segue uma informação sobre a cobertura pelo INSS para viagens internacionais:
Há direitos que existem, mas, infelizmente, não usufruímos por desconhecê-los. 
Um deles é o "Seguro Saúde" para os contribuintes ou beneficiários do INSS quando em viagem para: PORTUGAL - ESPANHA - ITÁLIA - GRÉCIA - ARGENTINA - CHILE e URUGUAI. Antes da viagem é necessário requerer no Setor de Acordos Internacionais do INSS, na Rua México 128 (e outros locais em cidades brasileiras), o formulário apropriado (IB2 para a Itália, etc). 
Com esse documento, no caso de acidentes, você poderá ser socorrido e medicado pelo serviço público do país que enviará a conta para o INSS pagar.

É bom lembrar que em alguns países a saúde pública é de excelente qualidade e que, não tomando essas providências, quem pagará a conta poderá ser você.
PARA MAIORES INFORMAÇÕES CONSULTEM O LINK
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=111

REPASSEM PARA O MAIOR NÚMERO DE AMIGOS. ALGUÉM PODERÁ SER AJUDADO.

domingo, 28 de outubro de 2018

Coincidências.

"História interessante que recebi no WhatsApp"

Recebi essa historinha de um amigo da área de segurança. Ela é boa demais para ser ficção. Não deu para checar tudo, mas, afinal, esse é o trabalho da imprensa. Ela poderia pesquisar, fazer as ligações.

Acompanhe com atenção:

“06/09/2018 – Bolsonaro é esfaqueado em JUIZ DE FORA/MG. De imediato, o bandido passou a ser assessorado pelo escritório do advogado ZANONE DE OLIVEIRA, um dos mais caros de MG; 
21/09/2018 – Morre a dona da pensão onde o terrorista que atentou contra Bolsonaro estava hospedado, em JUIZ DE FORA;
17/10/2018 – Um homem foi encontrado morto nessa mesma pensão. Era hóspede e já estava lá havia TRÊS MESES;
19/10/2018 – Um “empresário” de SP vai até JUIZ DE FORA com dólares em espécie, no valor equivalente a 14 milhões de reais. Supostamente, iria fazer uma operação de câmbio na cidade.
(Mas quem, em sã consciência, sairia de SP para trocar dólares no interior de MG?)
A operação não deu certo e houve um tiroteio. Um policial civil de MG foi ferido e morreu. Quatro policiais de SP foram presos.
O dono da empresa transportadora de valores, que levava o dinheiro, também foi baleado e MORREU.
Ah, para terminar a história, o dinheiro não valeria nada, seria falso. Uma caixa de dinheiro falso foi apresentada à imprensa. E, ontem, o advogado do esfaqueador, ZANONE DE OLIVEIRA, disse que deve abandonar a causa por falta de pagamento de honorários, exatamente seis dias após aquele dinheiro falso do “empresário” ter sido apreendido. 
Tudo isso em JUIZ DE FORA/MG.
Conseguiu ligar os pontos? Cheirinho igual ao do caso do ex-prefeito Celso Daniel.
O empresário que levou os dólares de SP para MG fugiu de jatinho.
A empresa dona do jatinho está enrolada na Lava Jato. Foi utilizada pelo ilustre dirigente petista JOSÉ DIRCEU para lavagem de dinheiro, e prestava serviços para o governo petista de MG.
Agora, adivinhe quem estava advogando para o dono da empresa transportadora de valores, aquele que foi baleado e morreu? ZANONE DE OLIVEIRA,  o mesmo advogado do esfaqueador de Bolsonaro.”

Historinha boa, não?

domingo, 14 de outubro de 2018

Carta de um pai

Minha filha, sei que você tem sido ativa nas redes sociais divulgando-se contrária a #elesim e possivelmente vota na esquerda.
Embora não concorde, respeito profundamente suas opiniões e seu direito de se expressar da maneira que achar melhor, mas preciso lhe contar algumas coisas.
Na USP, sua faculdade, você ouviu falar muito sobre militares serem fascistas, anti-democratas, etc., mas quero lhe dizer que nunca conheci em minha vida um lugar mais democrático que as Forças Armadas, em especial a AMAN, onde vivi os mais duros e melhores anos de minha vida, mesma escola onde também foi formado #elesim.
Naquela casa, todos, sem exceção, eram tratados de forma igualitária, sem distinção de etnia ou classe social. Dormíamos em apartamentos coletivos, negros, brancos, índios, filhos da alta sociedade e gente da favela, acordando cedo, estudando, ralando nos treinamentos que a maioria dos jovens da nossa idade não suportaria. O mérito, seja de quem fosse, era valorizado, assim é que você conhece vários “tios” afro-descendentes ou com “cara de índio” que foram promovidos a general, a mais alta patente das Forças Armadas.
Na AMAN, o terror eram as instruções da SIEsp, onde aprendíamos técnicas de contra-insurgência, montanhismo, sobrevivência na selva e outros treinamentos muito duros. Nos momentos de dificuldade, mãos se estenderam para mim e eu não me lembro da cor de nenhuma delas, pois estavam tão machucadas quanto as minhas. Alguns instantes depois era minha vez de encontrar energia onde eu nem sabia que existia para ajudar um outro companheiro, o qual também não me lembro a cor ou classe social, pois ele estava tão sujo e fedido quanto eu.
Pois bem, em 1986, ano em que seu pai se formava, #elesim deu uma entrevista não autorizada à revista Veja (Ed. 939) falando dos baixos salários. Foi punido disciplinarmente por isto. No ano seguinte, a Veja publicou um artigo (Ed. 999) onde constavam alguns esboços de um suposto atentado a bomba à adutora do Guandu, que teria sido articulado por #elesim. Se esse atentado tivesse acontecido, o Rio de Janeiro ficaria imediatamente desabastecido de água, causando danos enormes. Novamente #elesim foi punido disciplinarmente e definitivamente despertou a ira do governo, que ainda vivia sob a sombra do recém terminado regime militar. Abriu-se um processo na Justiça Militar contra #elesim, no qual foi absolvido no Superior Tribunal Militar por falta de provas.
Um pouco depois um outro capitão se insurge e faz um cerco à prefeitura de Apucarana-PR com sua companhia de infantaria, adentra na sala do prefeito e entrega um manifesto contra os baixos salários e péssimas condições de trabalho às quais os militares estavam submetidos. Também foi punido. Para você ter uma ideia, um ascensorista do Congresso Nacional ganhava muito mais que um tenente, não tínhamos dinheiro para nada, o salário acabava no dia 10 e vivíamos de empréstimos na Poupex e do Cheque Ouro do Banco do Brasil. No quartel, não havia dinheiro para pagar a luz e o banho era frio. Para quem acha que militares não são democratas, o banho era frio do soldado ao coronel.
Depois que esses dois oficiais se revoltaram, recebemos do Sarney um aumento tipo “cala a boca”. Você estava por nascer e esse dinheirinho veio bem a calhar, embora o ascensorista do congresso ainda ganhasse muito mais que seu pai, piloto de helicópteros.
Voltando à matéria da Veja sobre o atentado do Guandu, não sei se #elesim estava realmente envolvido, pois nada foi comprovado. Mas sei que boa parte dos fundadores deste partido que se opõe a #elesim confessam publicamente que participaram ativamente de atentados a bomba, assassinatos, roubos e outros crimes nas décadas de 60 e 70, com motivações que, sem julgamento de mérito, eles acreditavam serem justas.
Quem está certo ou errado? Você tem uma opinião e eu provavelmente outra.
Quando você veio, começamos pouco depois a pagar prestação de um pequeno apartamento. Este você já se lembra, pois vivemos muitos anos nele. A prestação nos consumia mais da metade do salário, que continuava péssimo. Tínhamos um Fiat 147 velho, que fundiu o motor e não pudemos consertar por falta de dinheiro, ficando encostado por meses na garagem. Eu deixava de tomar o iogurte ou comer a maçã que de vez em quando eram oferecidos no café da manhã lá do quartel, para levar para casa no fim do dia e dar para você e sua mãe, que puxava no que podia para fazer comida, limpar a casa, cuidar de você e de sua irmã já na barriga. Foi uma heroína. Mais tarde acabamos nos separando por outros motivos, mas saiba que tenho o mais profundo reconhecimento e respeito por ela.
Nesse tempo, #elesim já estava na política e continuava a esbravejar contra as péssimas condições a que os militares eram submetidos, enquanto outras carreiras se refestelavam com altos salários. E mesmo ganhando muito menos que o ascensorista do congresso, eu continuava cumprindo minha missão, voando helicóptero nas fronteiras da Amazônia, levando tiro das FARC, essas mesmas que as esquerdas brasileiras acenam com gracejos hoje em dia. Nem você ou sua mãe nunca souberam disso. É a primeira vez que comento. Peço aqui seu perdão por todas as minhas ausências em sua infância... eu estava lutando pela democracia, tanto quanto se dizem as lideranças atuais da oposição a #elesim.
O fato é que #elesim, lá atrás, deu sua cara a tapa para que eu, jovem tenente, pudesse ter melhores condições de criar você. E diferente de você, que se formou com professores comunistas na USP, conheço os princípios morais que #elesim aprendeu na AMAN. Talvez não tenha sido o mais brilhante e disciplinado oficial de sua turma, mas foi forjado nos mesmos Campos de Membeca, teve suas mãos surradas e machucadas nas mesmas operações de treinamento que eu e ombreou os companheiros de seu tempo, índios, negros, ricos, pobres, como eu, aprendendo que “Ser Cadete é cultuar a Verdade, a Lealdade e a Probidade”, coisas que o partido que se opõe a #elesim e boa parte dos seus professores na USP nem sabem o significado real.
Talvez por tudo isso eu me sinta mais tranquilo em votar #elesim, sem medo de que represente algum perigo contra as instituições democráticas, pois não foi isso que aprendemos na AMAN.
Entendo que você tenha seus receios, o que respeito, mas se o que escrevi acima não é suficiente para te explicar o porquê de meu voto #elesim, acho que devemos concordar que a oposição não pode oferecer algumas coisas, por simples definição ideológica:
1 - Temor a Deus, porque comunistas são ateus, muito embora o pragmatismo revolucionário os tenha ensinado que não podem falar disto abertamente;
2 - Amor ao Brasil, porque o comunismo tem e sempre teve o objetivo de criar uma pátria grande (Foro de São Paulo, empréstimos de nosso dinheiro a Cuba e Venezuela, etc.);
3 - Respeito à família, porque no comunismo, as pessoas devem ser tuteladas pelo Estado forte, que se sobrepõe à autoridade dos pais.
A propósito, mesmo que no seu tempo de criança não existisse a Lei das Palmadas (veja Nr. 3 acima), nunca levantei minha mão contra você e não seria agora que o faria, nem com gestos, pois palmadas já não cabem a uma mulher adulta, nem com palavras, pois te amo e te respeito profundamente.
Poe fim, desejo a você uma boa eleição no 2º turno e que seus filhos possam ter um País do qual se orgulhem. Assim como quando combati a guerrilha narco-comunista como tenente e capitão, o que me fez ausente em parte de sua infância, continuarei cumprindo a missão... #elesim. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

sábado, 13 de outubro de 2018

Carta de um pai

Minha filha, sei que você tem sido ativa nas redes sociais divulgando-se contrária a #elesim e possivelmente vota na esquerda.
Embora não concorde, respeito profundamente suas opiniões e seu direito de se expressar da maneira que achar melhor, mas preciso lhe contar algumas coisas.
Na USP, sua faculdade, você ouviu falar muito sobre militares serem fascistas, anti-democratas, etc., mas quero lhe dizer que nunca conheci em minha vida um lugar mais democrático que as Forças Armadas, em especial a AMAN, onde vivi os mais duros e melhores anos de minha vida, mesma escola onde também foi formado #elesim.
Naquela casa, todos, sem exceção, eram tratados de forma igualitária, sem distinção de etnia ou classe social. Dormíamos em apartamentos coletivos, negros, brancos, índios, filhos da alta sociedade e gente da favela, acordando cedo, estudando, ralando nos treinamentos que a maioria dos jovens da nossa idade não suportaria. O mérito, seja de quem fosse, era valorizado, assim é que você conhece vários “tios” afro-descendentes ou com “cara de índio” que foram promovidos a general, a mais alta patente das Forças Armadas.
Na AMAN, o terror eram as instruções da SIEsp, onde aprendíamos técnicas de contra-insurgência, montanhismo, sobrevivência na selva e outros treinamentos muito duros. Nos momentos de dificuldade, mãos se estenderam para mim e eu não me lembro da cor de nenhuma delas, pois estavam tão machucadas quanto as minhas. Alguns instantes depois era minha vez de encontrar energia onde eu nem sabia que existia para ajudar um outro companheiro, o qual também não me lembro a cor ou classe social, pois ele estava tão sujo e fedido quanto eu.
Pois bem, em 1986, ano em que seu pai se formava, #elesim deu uma entrevista não autorizada à revista Veja (Ed. 939) falando dos baixos salários. Foi punido disciplinarmente por isto. No ano seguinte, a Veja publicou um artigo (Ed. 999) onde constavam alguns esboços de um suposto atentado a bomba à adutora do Guandu, que teria sido articulado por #elesim. Se esse atentado tivesse acontecido, o Rio de Janeiro ficaria imediatamente desabastecido de água, causando danos enormes. Novamente #elesim foi punido disciplinarmente e definitivamente despertou a ira do governo, que ainda vivia sob a sombra do recém terminado regime militar. Abriu-se um processo na Justiça Militar contra #elesim, no qual foi absolvido no Superior Tribunal Militar por falta de provas.
Um pouco depois um outro capitão se insurge e faz um cerco à prefeitura de Apucarana-PR com sua companhia de infantaria, adentra na sala do prefeito e entrega um manifesto contra os baixos salários e péssimas condições de trabalho às quais os militares estavam submetidos. Também foi punido. Para você ter uma ideia, um ascensorista do Congresso Nacional ganhava muito mais que um tenente, não tínhamos dinheiro para nada, o salário acabava no dia 10 e vivíamos de empréstimos na Poupex e do Cheque Ouro do Banco do Brasil. No quartel, não havia dinheiro para pagar a luz e o banho era frio. Para quem acha que militares não são democratas, o banho era frio do soldado ao coronel.
Depois que esses dois oficiais se revoltaram, recebemos do Sarney um aumento tipo “cala a boca”. Você estava por nascer e esse dinheirinho veio bem a calhar, embora o ascensorista do congresso ainda ganhasse muito mais que seu pai, piloto de helicópteros.
Voltando à matéria da Veja sobre o atentado do Guandu, não sei se #elesim estava realmente envolvido, pois nada foi comprovado. Mas sei que boa parte dos fundadores deste partido que se opõe a #elesim confessam publicamente que participaram ativamente de atentados a bomba, assassinatos, roubos e outros crimes nas décadas de 60 e 70, com motivações que, sem julgamento de mérito, eles acreditavam serem justas.
Quem está certo ou errado? Você tem uma opinião e eu provavelmente outra.
Quando você veio, começamos pouco depois a pagar prestação de um pequeno apartamento. Este você já se lembra, pois vivemos muitos anos nele. A prestação nos consumia mais da metade do salário, que continuava péssimo. Tínhamos um Fiat 147 velho, que fundiu o motor e não pudemos consertar por falta de dinheiro, ficando encostado por meses na garagem. Eu deixava de tomar o iogurte ou comer a maçã que de vez em quando eram oferecidos no café da manhã lá do quartel, para levar para casa no fim do dia e dar para você e sua mãe, que puxava no que podia para fazer comida, limpar a casa, cuidar de você e de sua irmã já na barriga. Foi uma heroína. Mais tarde acabamos nos separando por outros motivos, mas saiba que tenho o mais profundo reconhecimento e respeito por ela.
Nesse tempo, #elesim já estava na política e continuava a esbravejar contra as péssimas condições a que os militares eram submetidos, enquanto outras carreiras se refestelavam com altos salários. E mesmo ganhando muito menos que o ascensorista do congresso, eu continuava cumprindo minha missão, voando helicóptero nas fronteiras da Amazônia, levando tiro das FARC, essas mesmas que as esquerdas brasileiras acenam com gracejos hoje em dia. Nem você ou sua mãe nunca souberam disso. É a primeira vez que comento. Peço aqui seu perdão por todas as minhas ausências em sua infância... eu estava lutando pela democracia, tanto quanto se dizem as lideranças atuais da oposição a #elesim.
O fato é que #elesim, lá atrás, deu sua cara a tapa para que eu, jovem tenente, pudesse ter melhores condições de criar você. E diferente de você, que se formou com professores comunistas na USP, conheço os princípios morais que #elesim aprendeu na AMAN. Talvez não tenha sido o mais brilhante e disciplinado oficial de sua turma, mas foi forjado nos mesmos Campos de Membeca, teve suas mãos surradas e machucadas nas mesmas operações de treinamento que eu e ombreou os companheiros de seu tempo, índios, negros, ricos, pobres, como eu, aprendendo que “Ser Cadete é cultuar a Verdade, a Lealdade e a Probidade”, coisas que o partido que se opõe a #elesim e boa parte dos seus professores na USP nem sabem o significado real.
Talvez por tudo isso eu me sinta mais tranquilo em votar #elesim, sem medo de que represente algum perigo contra as instituições democráticas, pois não foi isso que aprendemos na AMAN.
Entendo que você tenha seus receios, o que respeito, mas se o que escrevi acima não é suficiente para te explicar o porquê de meu voto #elesim, acho que devemos concordar que a oposição não pode oferecer algumas coisas, por simples definição ideológica:
1 - Temor a Deus, porque comunistas são ateus, muito embora o pragmatismo revolucionário os tenha ensinado que não podem falar disto abertamente;
2 - Amor ao Brasil, porque o comunismo tem e sempre teve o objetivo de criar uma pátria grande (Foro de São Paulo, empréstimos de nosso dinheiro a Cuba e Venezuela, etc.);
3 - Respeito à família, porque no comunismo, as pessoas devem ser tuteladas pelo Estado forte, que se sobrepõe à autoridade dos pais.
A propósito, mesmo que no seu tempo de criança não existisse a Lei das Palmadas (veja Nr. 3 acima), nunca levantei minha mão contra você e não seria agora que o faria, nem com gestos, pois palmadas já não cabem a uma mulher adulta, nem com palavras, pois te amo e te respeito profundamente.
Poe fim, desejo a você uma boa eleição no 2º turno e que seus filhos possam ter um País do qual se orgulhem. Assim como quando combati a guerrilha narco-comunista como tenente e capitão, o que me fez ausente em parte de sua infância, continuarei cumprindo a missão... #elesim. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Olhem o que diz o médico que operou Bolsonaro

Olhem o que diz o médico que operou Bolsonaro:
compartilhando:

“Como  médico e como cristão condoído pelo sofrimento de Jair Messias Bolsonaro gostaria de esclarecer alguns pontos que foram esquecidos nestes últimos dias. Há um mês Jair sofreu um grave ferimento por arma branca que custou-lhe uma severa hemorragia interna, contaminação peritoneal com fezes devido lesão de seus intestinos delgado e grosso e consequente peritonite fecal. Foi realizada uma colostomia temporária que aguarda alguns poucos meses para ser fechada. No seu pós-operatório imediato teve uma deiscência de sutura bloqueada com oclusão intestinal. Foi novamente operado. Agora se recupera graças aos seus excelentes profissionais e ao bom Deus. Neste período tem sido vitima de impropérios e acusações tais como: o ferimento não teve gravidade, não compareceu a debates com atestado médico falso, amarelou entre outros adjetivos.  Qualquer trabalhador afastado de suas atividades pelo SUS por tais lesões gozaria de afastamento de suas funções por dois ou três meses. Bolsonaro completa agora o seu primeiro mês do trauma, ainda não completou um mês de sua última cirurgia.  Para esclarecer ao leitor leigo, seu estado geral ainda é muito precário o que pode ser visto na sua última entrevista em seu domicílio. A colostomia que é uma saída artificial de gases e fezes em uma bolsa plástica é muito inconveniente. Fezes e gases saem independente da vontade o paciente. Os gases fazem ruídos altos, audíveis no ambiente que está o paciente e as fezes, exalam um odor desagradável que pode ser sentido por quem está próximo.
O constrangimento de um colostomisado é muito grande. Imaginem num ambiente como os Estúdios da Globo e com um público de milhões de expectadores. Acredito que ninguém gostaria de se expor desta maneira. Acho injusto chama-lo de covarde, que correu do debate, que amarelou, que usou atestado frio, etc. etc. Ignorância extrema e falta de caridade cristã. Fico revoltado com tanta sujeira. Por favor respeitem um ser humano independente de suas convicções políticas.”
João Batista Marchesini, CRM/Pr.1551

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Bolsonaro ou ditadura petista.

Recebi pelo WhatsApp e transcrevo abaixo:

É Bolsonaro ou ditadura petista. Li esta mensagem e não acreditei. Me deu vontade de repassar na hora, mas queria antes conferir. Eu e várias pessoas ao meu lado tínhamos a convicção de que era notícia fake. Conferi o link e indicou ser verdadeiro. Ainda desconfiado, achei que o próprio link era fake. Então digitei o link do PT no meu PC.  

Resultado: é verdade!! Despendi horas lendo o documento, do ano de 2015, com 165 páginas. Tenho certeza que você, como eu, vai inicialmente achar que é mentira. Então faça você mesmo o teste, confira no link abaixo e depois pelo seu PC. 

O PT divulga abertamente, em seu site, plano de Dominação Comunista no País. 
Parece um absurdo o documento onde abertamente o PT declara suas intenções de Golpe comunista no país.
Dentre todos os Absurdos desse documento destaco:

- Cassação do mandato de Jair Bolsonaro (pg. 30, n. 157) (em 2015 o PT já via Bolsonaro como um risco ao seu projeto de poder! Quem contou isso ao Adélio?).
- Refundar o Estado brasileiro em uma dinâmica de aprofundamento e radicalização (pg 56, n 21).
 - Estatização da Rede Globo e de todas emissoras religiosas (pg. 160, item f).
 - Imunidade aos movimentos como MST e MTST, que poderão agir sem serem presos (pg 160, c).
 - Anulação das sentenças do Mensalão (pg. 160, item c).
 - Demissão de ministros capitalistas e Impeachment dos Ministros do STJ que foram a favor da condenação do  Mensalão (pg. 160, item c).
 - Cancelar todas as privatizações do Brasil, assim como a Bolívia fez no  passado (pg. 160, item g).
 - Fim do Financiamento Público a qualquer mídia que seja contrária ao Partido (pg. 160, item e)
 - Calote da dívida interna e externa (pg. 160, item b).
 - Declaração de que o Brasil é o fiador dos Países comunistas da América (pg. 129, n. 3).
 - Fazer uma nova constituinte, socialista (pg 4, item 15).
 - Fim do superávit primário e controle dos meios de comunicação (pg 50, e, g).

E muitos outros absurdos. Parece piada, parece invenção da oposição, mas  está abertamente no site do PT, para quem quiser ver.
No final deste texto está o link para acessar esse documento absurdo.
Isso é urgente, peço a todos que compartilhem com o máximo de pessoas  possível, pois pode ser nossa última chance de impedir que nosso país se  torne uma nova Venezuela.
 As redes sociais estão limitando o alcance de tudo que é contra o PT, por isso os artigos devem ser compartilhados massivamente, para que possam chegar a todos. Leiam e tirem suas próprias conclusões:
http://www.pt.org.br/wp-content/uploads/2015/04/TESES5CONGRESSOPTFINAL.pdf
Faça o download desse arquivo para seu dispositivo antes que o PT o retire do site.
Mas se você não quer perder tempo vasculhando os tópicos no extenso documento, seguem alguns recortes. É assustador!

Ainda não convencido? Veja o que está no programa de governo do PT (link abaixo):

https://www.poder360.com.br/eleicoes/leia-o-programa-de-governo-dos-13-candidatos-a-presidente/

- elaborar, logo após a posse, uma nova Constituição para a "refundação" do Brasil (o mesmo que Maduro fez na Venezuela) - item 1.4.
- descriminalização das invasões (item 1.2.1)
- retorno dos sindicatos (item 1.2.1)
- expandir para presidente da república a prerrogativa de propor a convocação de plebiscitos e referendos (certamente com a urna eletrônica, o mesmo que faz o Maduro) - item 1.2.2
- revogar a EC95, de controle de gastos públicos (item 4).
- conter privatizações e terceirização (item 1.2.3)

O PT é espealista em enganar as pessoas. Inventam um monte de mentiras sobre a pessoa do Bolsonaro, só falam disso, e não do programa de governo, fazendo os incautos  verem a eleição apenas como um Big Brother, impedindo-os de enxergar que seu programa de governo jamais teve sucesso em qualquer país, induzindo-os trocar um gestor liberal, rude, por um gestor comunista light, denunciado por corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro, pior ex-prefeito de São Paulo, novo poste de Lula, este o líder do maior esquema de corrupção mundial.

Note nos anexos que todos os 10 mandamentos de Lênin para a implantação do comunismo já estão vigentes no Brasil.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Carta aberta do Gen Santos Cruz

Carta aberta de Carlos Alberto dos Santos Cruz

É MUITO MAIS DO QUE UMA ELEIÇÃO. É UMA OPÇÃO DE FUTURO!

Esta eleição é vital para o Brasil. Ela significa mais do que a escolha de um novo presidente. Significa o futuro do nosso país. A nossa liberdade e a nossa segurança, o nosso futuro depende de seu resultado.
O bem-estar das nossas famílias, dos nossos filhos e netos, depende do nosso voto nos dias 07 e 28 de outubro de 2018.
Temos a oportunidade de derrotar, de maneira ordeira e pacífica, ideologias ditatoriais que iludem tantos brasileiros. Temos em nossas mãos os meios necessários para proteger a sociedade brasileira dos corruptos e aproveitadores que nos exploraram por tantos anos.
Estamos na reta final para as eleições. Por isso, alguns artistas e parte da mídia ideológica – ou comprada – orquestram manifestações políticas às vezes impressionantes. Muitos são pessoas e instituições usualmente beneficiados com altos valores de dinheiro público pela chamada lei Rouanet, entre outros artifícios. Um escândalo! Milhões de Reais do nosso dinheiro distribuídos sem qualquer finalidade social. Dinheiro para benefício pessoal direto. Dinheiro desviado da educação, da saúde, da habitação, da segurança e de outros serviços públicos.
É claro que os beneficiários não querem perder essa facilidade absurda e imoral. É por isso que buscam manter o povo iludido, escravizado por corruptos, enganado por ideólogos demagogos e velhas raposas políticas. Sempre consideraram o povo ignorante e manipulável, sujeito a seu projeto de “tomar o poder”.
Organizados em partidos com ideologias totalitárias, falam em democracia. Mentem sem escrúpulo e sem vergonha. Seu projeto sempre foi, e continua sendo, o de instaurar uma ditadura. Suas mentiras são elaboradas, bem disfarçadas pelos marketeiros para confundir a povo brasileiro.
Para manter parcelas da população na ignorância, os adeptos de ideologias ditatoriais se juntam aos aproveitadores e aos corruptos. Com isso, pouco a pouco, destroem a sociedade e o Brasil. Para fazer prosperar seu projeto, querem que o pobre continue pobre, que os sem-terra se perpetuem à beira da estrada. O discurso é de emancipação e liberdade; a prática é a de manter o povo como massa de manobra, escravizado em sua luta cotidiana pela satisfação de suas necessidades básicas.
Para eles, os problemas não podem ser resolvidos. Exemplo disso é o programa bolsa-família. É preciso melhorar o programa, cortar as fraudes, evitar os aproveitadores. Cabe ajudar realmente somente a quem precisa, em vez de usar o programa para manter o povo na miséria, iludido, manipulado e chantageado, pronto a trocar seu voto, a cada eleição, pela esperança de um futuro melhor.
Auxiliar os necessitados é obrigação moral e legal. Esse vínculo de solidariedade é o que nos une como um povo, formando a nação brasileira. Tirar proveito desse sentimento para explorar os pobres como massa de manobra, mantendo-os sem terra, nos áridos sertões, no interior abandonado, nos perigos das periferias urbanas... Isso é canalhice.
Tentam confundir a população, manipular opiniões, distrair as opiniões para o que não é essencial no momento. Essa conversa sobre mulheres, homofobia, ideologia de gênero, etc, tudo isso é um circo armado, uma grande palhaçada para desviar o foco do que interessa. Os problemas centrais do Brasil de hoje são a IDEOLOGIA TOTALITÁRIA, a CORRUPÇÃO, o DESEMPREGO e a INSEGURANÇA.
As tentativas de tomar o poder acobertam ideologias inaceitáveis e políticos corruptos, que agem sem escrúpulos e sem limites. Se tomarem o poder, destruirão de vez o nosso país.
Um ex-ministro medíocre, um dos piores prefeitos que a cidade de São Paulo conheceu se apresenta como solução para os problemas do Brasil. Sem personalidade própria, ainda em campanha age como um fantoche de um presidiário condenado por corrupção. Eleito, seria o instrumento de um ventríloquo, um desastre semelhante ao outro poste, que quase destruiu a economia brasileira. Responsável pelas cartilhas de conteúdo sexual impróprio para menores, tentou corroer os valores de nossa sociedade pela prostituição das crianças ainda na escola básica.
Para completar o quadro, outro criminoso contumaz, condenado famoso por corrupção e associação criminosa, conhecido meliante, aproveita sua injustificada liberdade para falar abertamente em tomada do poder no Brasil. Isso é mais do que falta de vergonha. É uma real ameaça ao país. Não é isso o que queremos para o nosso futuro.
As escolas brasileiras devem ensinar o respeito a todos, sem preconceitos de cor, sexo, religião, nacionalidade ou opção profissional. Devem ensinar a importância do estudo e do trabalho, e o respeito aos mais velhos. Devem convencer os estudantes a assumir responsabilidades, entendendo que, além de direitos, os cidadãos também têm deveres perante a sociedade. Devem ajudar as famílias a incutir nos jovens os valores de HONESTIDADE e integridade. Devem falar de patriotismo, da importância de cada um assumir sua parcela de responsabilidade pela construção de um futuro melhor.
Mas isso não lhes interessa. Para eles, o que interessa é a destruição do tecido social. Essa é a base do seu projeto de poder ditatorial. Trata-se de um projeto criminoso. O crime organizado não é só a associação dos bandidos armados nas penitenciarias e nas comunidades pobres. Existe o crime organizado desarmado, constituído por grupos que querem continuar roubando o dinheiro público, numa associação de ideologia com banditismo. Seu colarinho branco não engana: ele é mais perigoso que o criminoso de sandália havaiana.
Pense nisso hoje. Pense nisso no próximo domingo. Não deixe de votar e não jogue fora seu voto. Não anule. Não vote em branco. Não é hora de dispersar. É hora de união. O Brasil precisa dessa união.
De um lado, estamos nós, nossas famílias, nossos filhos e netos, nossa democracia. Valores como respeito e honestidade, exemplos de trabalho duro para promover o desenvolvimento do Brasil. Esse lado é representado pelo candidato JAIR BOLSONARO. Do outro lado, o que existe é um verdadeiro “balaio de gatos” – ou de gatunos.
É hora de voto útil pelo Brasil, para derrotar as ideologias ditatoriais, as raposas aproveitadoras e os políticos corruptos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

MEDO E INDIGNAÇÃO - William Waak

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William Waack
Colunista

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MEDO E INDIGNAÇÃO

Não me parece que Jair Bolsonaro seja o criador da onda que está surfando

William Waack, O Estado de S.Paulo

20 Setembro 2018 | 03h00

Está bem claro que nesta eleição vai se decidir contra alguma coisa, e não por alguma coisa. A maioria do eleitorado é a cara do fenômeno dos dispostos a romper “com o que está aí”. Provavelmente, encerra-se o período histórico iniciado com a saída do regime autoritário e a promulgação da Constituição de 1988. As grandes forças e o sentido político que se sobressaem nesta reta final da eleição claramente consideram obsoletos os sistemas político e boa parte das instituições que ali se consolidaram.

Alguns elementos que indicam o futuro próximo são bastante óbvios. A tendência do eleitorado em direção a figuras autoritárias é o mais notável desses elementos. O líder das pesquisas, Jair Bolsonaro, diz que resolve tudo praticamente no tapa, enquanto a agremiação política que parece, no momento, a que vai disputar o segundo turno com ele, o PT da corrupção, é o símbolo perfeito para a constatação de que enorme número de brasileiros não entende quais ideias erradas, entre elas a de que vontade política tudo resolve, levaram o País ao desastre. Estamos presenciando o enterro do “sonho” social-democrata tipo punho de renda do tucanato. O que havia de social-democracia no PT já havia sido sepultado pela avalanche de corrupção, cinismo e mentira.

Não existe neste momento um “centro”. O eleitorado raivoso clama por uma solução rápida – que a magnitude dos problemas enfrentados sugere ser impossível, mas não importa. Esse mesmo espírito do “vamos chutar o pau da barraca” prefere sonhar com passos para conter a crise que venham de fora da política, ou que sejam anunciados como soluções vindas de “fora do sistema”. Em outras palavras, e isso é bastante preocupante, há uma enorme aceitação da promessa de se resolver questões (como o déficit fiscal, que criaria perdedores por toda parte) sem considerar a necessidade de compromissos e de articulação política muito mais abrangentes do que conseguir 308 votos para maiorias na Câmara dos Deputados. 

Há uma imensa desconfiança em relação às instituições e uma das mais recentes a serem devastadoramente atingidas é a da imprensa em geral, e dos grandes grupos de comunicação televisiva em especial. É assombroso como o jogo se inverteu, e em que velocidade: atacar esses colossos que antes eram capazes de determinar o futuro de políticos é o que hoje confere estatura a políticos, e vários se dedicam com êxito a lucrar em prestígio e simpatia no eleitorado fazendo uso em causa própria dessa espantosa perda de credibilidade (em boa medida, por cegueira política e covardia de dirigentes).

Numa sociedade com índices espantosos de violência, e alguns sinais graves de anomia (como na greve dos caminhoneiros), não deveria causar espanto algum a força com que medo e indignação empurram a candidatura de Jair Bolsonaro – e um atentado ter influenciado tanto a disputa.

Não me parece que o ex-capitão seja o criador da onda que está surfando – até agora com boa vantagem sobre os rivais. Talvez ele seja a expressão acabada de que o bom mocismo, o politicamente correto tivessem sido apenas delírios de elites dedicadas a si mesmas e vivendo em bolhas confortáveis em meio a um país pobre, desigual, ignorante e atrasado (basicamente as mesmas mazelas enfrentadas pela geração que escreveu a Constituição de 88). 

O atraso, o retrocesso, o desastre e os malefícios trazidos durante os 13 anos de populismo irresponsável do lulopetismo já conhecemos bastante bem. Para onde vamos agora é uma completa incógnita. O que sairá do que acredito ser a destruição da política brasileira tal como a conhecemos por mais de 30 anos ninguém sabe.

CANDIDATO, COMO FAZ PARA EMAGRECER?

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CANDIDATO, COMO FAZ PARA EMAGRECER?

Marina Silva responde:

Nós vamos debater e ouvir todas as nutricionistas e personal trainers antes de decidir algo. É preciso gerar um debate. Veja bem, nós vamos valorizar a alimentação vegana e os produtos naturais que a terra nos dá através da floresta. Tem que valorizar a Amazônia e o verde. Tem que debater. 

Bolsonaro responde: 

Pô, tá de brincadeira com essa pergunta né? Fecha a boca porra! Pára de comer e levanta a bunda do sofá que emagrece porra! Tá com dó? Vai lá então e oferece uma balinha! Quero ver emagrecer assim! Não vai emagrecer pô. Tem que fechar a boca e acabou porra! Chama o Paulo Guedes, corta o mal pela raiz, faz uma low Carb e vai pra academia! Se fude e acabou porra!

Ciro Gomes responde: 

Olha, o meu currículo é muito bom. No Ceará nós temos o menor índice de obesidade do país. Tudo isso graças à alimentação integral implantada em mais de 350 escolas em todo o Estado. Minha proposta é tirar o nome do brasileiros obesos do SPC. E isso é possível. Basta transferir os quilos extras de gordura do abdômen para as coxas. Depois é só imprimir comida nas impressoras 3D para estimular o consumo. 

Alckmin responde: 

Veja bem, no Estado de São Paulo resolvemos isso de um modo bem simples. Corta a merenda. Corta os lanches e dá um cafézinho. 

Haddad responde:

Olá, eu sou o jovem Haddad Lula. Na minha gestão Haddad, fizemos mais de 400 km de ciclovia na cidade de São Paulo. Reduzimos o consumo de 120 gramas de proteínas nas refeições marginais para 90 gramas. Arrecadamos milhões multando quem comia mais que o limite. Se eleito como Haddad Lula farei uma ciclovia até Curitiba com pontos de distribuição de pão com mortadela a cada 10km para que todos possam ir visitar Lula Livre. 

Meirelles responde: 

Se quer emagrecer, chama o Meirelles. Quando Lula quis emagrecer ele chamou o Meirelles. Quando o Temer quis acabar com a barriguinha, ele chamou o Meirelles. O Meirelles resolve! Basta reduzir as calorias ingeridas e elevar o gasto calórico. Correr a 85% da frequência cardíaca máxima e fazer uma reforma alimentar. 

Boulos responde:

Primeiramente, foi golpe, Lula Livre, Moro na cadeia e viva Maduro e a Venezuela. Vamos acabar com essa ideia capitalista de comer de 3 em 3 horas. Aliás, vamos acabar com essa opressão de comer todos os dias. A obesidade é uma invenção capitalista para fazer o pobre comer e engordar. Vamos adotar o modelo da dieta bolivariana e implantar no Brasil o que Maduro fez na Venezuela. Vai todo mundo ficar sem comer e emagrecer. 

Amoedo responde:

O NOVO método de emagrecimento que eu proponho é novo. Vamos liberar o mercado de whey protein pra geral, tem que estimular o consumo e a venda de proteína. Cortar o carboidrato em excesso. É assim que estimularemos o crescimento do país e do povo. Pra quê apenas emagrecer se podemos crescer e construir um estado magro e musculoso ? Vamos fazer o Brasil sair da jaula.

Daciolo não compareceu ao debate. 
Está no monte jejuando. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

O boneco de neve

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Nevou no Rio de Janeiro, pela primeira vez na história!!!

8:00 Eu fiz um boneco de neve.

8:10 Uma feminista passou e me perguntou porque eu não fiz uma mulher de neve.

8:15 Eu fiz uma mulher de neve.

8:17 Minha vizinha feminista reclamou do perfil voluptuoso da mulher da neve dizendo que ela ofende as mulheres da neve em todos os lugares.

8:20 O casal gay que mora nas proximidades teve um ataque de raiva e protestou, porque poderiam ter sido dois homens de neve.

8:22 Um transgênero da outra rua me perguntou por que não fazia um boneco com partes removíveis.

8:25 Os veganos no final da rua se queixaram do nariz de cenoura, já que os vegetais são comida e não para decorar bonecos da neve.

8:31 O cavalheiro muçulmano do outro lado da rua exige aos berros que a mulher da neve use uma burca.

8:40 A polícia chega dizendo que há uma denúncia anônima contra mim, de alguém que foi ofendido pelo meu racismo e discriminação, porque os bonecos são brancos.

8:42 A vizinha feminista reclamou novamente que a vassoura da mulher da neve deveria ser removida porque ela representa as mulheres em um papel doméstico de submissão.

8:43 Um promotor chegou e ameaçou me processar se eu não pedisse desculpas públicas pelo maldito boneco de neve.

8:45 A equipe de jornalismo da TV apareceu. Eles me perguntam se eu sei a diferença entre bonecos de neve e mulheres de neve. Eu respondo: as "bolas de neve" e agora elas me chamam de sexista.

9:00 Estou no noticiário como um suspeito, terrorista, racista, delinquente, com tendências homofóbicas, determinado a causar problemas durante o mau tempo. Estou passando por tudo isso por causa dos malditos bonecos de neve!!

9:05 Quem mandou fazer a p... dos bonecos de neve?... Estão me perguntando se eu tenho um  cúmplice. Ou se alguma organização me incentivou a fazer os bonecos, nas redes sociais.

9:29 Os manifestantes da extrema esquerda e da extrema direita, ofendidos por tudo, estão marchando pelas ruas exigindo que me decapitem.

9:32 Os neonazistas marcham em frente à minha casa acusando-me de ser comunista.

9:35 As feministas me xingam e pintam a fachada da minha casa com a palavra “machista”.

9:45 Os evangélicos me acusam de querer usurpar o lugar de Deus, por criar um homem e uma mulher de neve, e querem me exorcizar, dizendo que eu realizei um ritual pagão.

9:55 Organizações ambientais me acusam de poluir a neve.

Moral da história: não há. É apenas o mundo em que vivemos hoje - e vai piorar. O que foi aqui narrado pode ocorrer, e algumas coisas já estão acontecendo. 

De tudo isso, a coisa mais difícil de acontecer é... neve no Rio de Janeiro.

(Autor desconhencido).

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Acesso às Tecnologias Disruptivas - Natalino Uggioni

https://www.linkedin.com/pulse/acesso-%C3%A0s-tecnologias-disruptivas-natalino-uggioni/


Acesso às Tecnologias Disruptivas

A quarta revolução industrial, a era baseada nos sistemas cyber físicos, já é realidade; estamos vivendo a era das transformações digitais, com a evolução para os sistemas cognitivos na qual é necessário que as empresas insiram em seus processos novas tecnologias, modernas e estratégicas, como: Big Data, Machine Learning; IoT - que otimiza processos industriais e pode ser aplicada a diversas atividades produtivas, Cloud - que é a nova plataforma de inovação para as empresas, Blockchain, conexão em tempo real, inteligência artificial, sistema de suporte à tomada de decisão e decisões automatizadas, sistemas ciber físicos, integração dos sistemas, entre outros.
Esse processo evolutivo começou com a digitalização na fase da informatização, seguida da etapa de conectividade e prosseguiu para a que hoje é denominada indústria 4.0, ou ainda manufatura integrada, um processo de evolução e inovação tecnológica cujos métodos industriais e empresariais de produção devem contemplar: visibilidade (ver o que está acontecendo), transparência (entendimento do porquê acontece), capacidade preditiva (estar preparado para o que virá) e adaptabilidade (apresentação de respostas rápidas). Nesse contexto a Internet das Coisas (IoT) facilita a ponte entre o mundo físico e o digital, tudo habilitado pela evolução da infraestrutura tecnológica, cenário em que os dados são considerados o recurso natural do século XXI.  Sobre os dados mundiais, 90% deles foram criados nos últimos 2 anos, 80% dos quais são dados não-estruturados e 50% dos líderes de negócios apontam não terem acesso aos dados que necessitam.
Ainda incipiente no Brasil para um grande número de empresas, é relevante que os gestores e líderes percebam, o mais rápido possível, a importância de iniciarem ou darem sequência e investirem em tecnologias e ferramentas que as coloquem ou, pelo menos, as aproximem mais do mundo 4.0.
Os passos para as empresas atingirem esse nível passam pela implantação de manufatura enxuta (Lean Manufacturing), eficiência energética, produção mais limpa e digitalização de processos e os níveis de adequação a esse cenário podem ser subdivididos em: Geração 1 – empresas que possuem tecnologias digitais e isoladas; Geração 2 – empresas com tecnologias digitais em poucas áreas; Geração 3 – empresas que tenham plataformas integradas e Geração 4 – empresas com plataformas integradas, mais big data analytcs
Estudo realizado recentemente pela CNI aponta que, em 2017, somente 1,6% das empresas brasileiras estavam no nível geração 4, porém, aproximadamente 25% delas projeta estar nesse nível em 2027. Portanto, as empresas inovadoras devem continuar evoluindo na fronteira tecnológica; empresas competitivas precisam acompanhar a fronteira da competitividade e as empresas que estão atrás, em níveis mais baixos, precisam encurtar distância da fronteira produtiva e evoluir na fronteira tecnológica.
Apesar do avanço em algumas empresas nos últimos anos, ainda existe um grande gap de conhecimento em relação à essa revolução digital e cognitiva e seus impactos em boa parte delas, bem como, das muitas oportunidades ocultas que podem existir por trás disso. Cabe destacar que já temos exemplos de boas iniciativas por parte de alguns atores (da tríplice hélice: governo, academia e empresas), mas ainda há um grande desconhecimento das oportunidades e do valor agregado que o engajamento nesse mundo, por meio da Inovação, independentemente da forma se inovação aberta (open innovation) ou não (inovação aberta consiste na utilização e exploração da participação externa para acelerar a inovação, com o princípio de que, fora dos limites físicos da empresa, há uma quantidade enorme de mentes das quais poderão vir novas e diferentes ideias e soluções para os problemas que estão na pauta das discussões internas; e com a possibilidade de serem ainda melhores e mais eficientes que as ideias internas).
Programas que incentivam o empreendedorismo e a geração de novos negócios, novos projetos e novos processos de produção, criação de novas empresas (startups), promoção de ações inovadoras e indução da inovação de acordo com os desafios empresariais, têm sido uma constante e ganham espaços importante na pauta das empresas. Isso mostra que elas estão percebendo a necessidade de se reinventarem, de modo a não se tornem irrelevantes pela concorrência e isso vale para todos os setores. Investimento em economia criativa; mentes criativas (com espaço para criação) criam novas soluções, novas formas mais rápidas e eficazes para realização das tarefas e também para o desenvolvimento de novos modelos de negócios.
Esse ritmo de mudanças deverá ser acelerado com a chegada da geração (mais) digital, que se materializará numa sociedade digitalizada, gerando dados dos quais poderão ser extraídas previsões de todo tipo, para alimentar o fluxo integrado em toda a cadeia. Usando e cruzando esses dados, as máquinas e equipamentos se tronarão mais inteligentes e isso se reverterá em um futuro diferente, de modo que não importa qual o estágio em que a empresa se encontra nesse universo 4.0, urge que ela não deixe de avançar e acompanhar a evolução de modo a continuar viva e fortalecida, com um novo jeito, com formas diferentes de se fazer negócios e de ganhar dinheiro.
Os novos modelos de negócios estão mudando e em ritmo intenso, mais integrados, cada vez mais conectados, inteligentes e servitizados (migrando para a oferta de serviços e soluções para os clientes e o mercado e menos de produtos). As empresas oferecerão mais que o produto, oferecerão um serviço amparado em uma plataforma de soluções; isso, certamente, impactará na competitividade empresarial.
Essa nova era com consumidores conectados e empoderados, com novos comportamentos e com tecnologias transformadoras que exigem e exigirão cada vez mais, e mais rapidamente, uma profunda transformação nos modelos de negócios. Gestores e equipes precisarão ser requalificados para esse novo cenário.
Ninguém mais adquiri qualquer equipamento de TI para uso pessoal que não se conecte à internet; máquinas modernas já saem da fábrica com a possibilidade de conexão na rede mundial e isso já impacta, e impactará cada vez mais, a cadeia global de valor, em função de toda essa tecnologia envolvida.
Entre as barreiras para implementação de todas essas ferramentas, processos e metodologias que sustentam e que levarão as empresas para o mundo 4.0 está a necessidade de investimentos que as empresas poderão estruturar na forma de um programa de inovação e melhoria para pleitear recursos junto aos órgãos de fomento, com juros subsidiados. Se a elaboração da proposta, na forma de projeto, contar com o apoio de profissionais qualificados, tanto maior será a chance de sucesso no encaminhamento para fins de captação de recursos, a juros baixos. Isso tudo bem “arrumado” e organizado na forma de um bom programa de inovação em processo, muito provavelmente, encontrará amparo ao pleito.
Natalino Uggioni

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Esquerda gerou ambiente de ódio

Esquerda gerou ambiente de ódio

RUY FABIANO

As manifestações de condolências dos adversários políticos de Bolsonaro, em face do atentado, embutem uma mensagem subliminar (ou nem tanto), segundo a qual ele teria sido vítima de um ambiente por ele mesmo criado – o ambiente de ódio.

Ou seja, o culpado é ele mesmo. “Semeou o ódio e colheu o ódio", nas palavras solidárias da pacifista Dilma Roussef.

Tal ambiente, no entanto, o precede em décadas. Começa com o advento do PT e de seu ideário de luta de classes, a partir de 1980, e chega ao paroxismo com a tomada do poder federal pelo partido, a partir de 2003. Tudo isso está muito bem documentado.

Não é preciso farejar arquivos, em busca de documentos secretos. Está tudo no Youtube e no Google.

São incontáveis (e não cabem neste espaço) os episódios que atestam esse pioneirismo. Remontam a um tempo em que Bolsonaro era um ilustre desconhecido – ou conhecido apenas nos círculos do baixo clero do Congresso.

O seu protagonismo político começa exatamente quando foca sua atuação parlamentar no enfrentamento à bancada mais radical da esquerda. Pode-se, portanto, classificá-lo como personagem meramente reativo dentro de um quadro que já estava instalado.

Comparadas às de seus adversários da esquerda (que punham em prática o que diziam), suas declarações mais ferozes soam como as de um escoteiro-mirim. Coube ao PT dividir a sociedade em “nós” e “eles”, sendo que o “eles” abrangia todos os que não eram da esquerda – e, por isso mesmo, eram vilões, a ser esmagados.

Data de 2000 a famosa incitação de José Dirceu, numa greve de professores em São Paulo, a que os militantes batessem nos opositores. “Eles têm de apanhar nas ruas e nas urnas”, conclamou.

Nas urnas, não apanharam, mas nas ruas, sim. Dias depois, a militância agrediu o governador Mário Covas, já padecendo de um câncer que o mataria. Dirceu disse que usara “força de expressão”.

Num seminário do PT, em maio de 2017, o senador peemedebista Roberto Requião, um aliado convicto, disse, para os aplausos da galera, que “não há mais espaço para conversas e bons modos”. Foi complementado pela deputada Benedita da Silva, que berrou: “Sem derramamento de sangue, não há redenção”.

O professor Mauro Iasi, da UFRJ, candidato em 2006 a vice-governador de São Paulo pelo Psol, na chapa de Plínio de Arruda Sampaio, disse, em 2015, a uma plateia de alunos, como deveria ser o diálogo com a direita: “Um bom paredão, onde vamos colocá-los frente a uma boa espingarda, com uma boa bala, e vamos oferecer depois uma boa pá e uma boa cova”. Ódio? Não: força de expressão.

A senadora e presidente do PT Gleisi Hoffmann, quando do julgamento de Lula pelo TRF-4, em Porto Alegre, em janeiro deste ano, avisou: “Para prender o Lula, vai ter que matar gente”.

João Pedro Stédile, do MST, na mesma ocasião, avisou: “Vamos ocupar terras porque queremos Lula livre”. E “ocuparam”.

José Dirceu, solto, porém condenado em segunda instância, tem emitido sucessivos vídeos, conclamando a militância a retomar, se necessário pela força, o poder. Num deles, diz: “A hora é de ação, não de palavras; de transformar a fúria, a revolta, a indignação e mesmo o ódio em energia, para a luta e o combate”.

Lula, em fevereiro de 2015, numa famosa fala à militância, na sede da ABI, no Rio, fez uma ameaça: “Quero paz e democracia, mas também sabemos lutar, sobretudo quando o Stédile colocar o Exército dele na rua”. Stédile, obediente, tem atendido o chefe.

E há ainda o líder do MTST, Guilherme Boulos, candidato do Psol à Presidência, que invade prédios e residências e cobra aluguel dos invasores. Este não apenas prega a luta armada: pratica-a.

Ódio como fonte de energia, conforme as palavras de Dirceu, é a grande contribuição da esquerda à democracia brasileira.

domingo, 9 de setembro de 2018

Bolsonaro não é o vilão da eleição, diz cientista político

Bolsonaro não é o vilão da eleição, diz cientista político

Para Jorge Zaverucha, é exagero dizer que candidato do PSL ameaça a democracia

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Marco Rodrigo Almeida
SÃO PAULO
O cientista político Jorge Zaverucha, professor titular da Universidade Federal de Pernambuco, tem uma posição rara entre seus pares acadêmicos em relação ao cenário eleitoral.
Não apenas se opõe ao discurso de que Jair Bolsonaro (PSL) é uma ameaça à democracia brasileira como também não descarta votar nele.
Para o professor, muitos eleitores deverão seguir pelo mesmo rumo após o atentado sofrido pelo capitão reformado na última quinta-feira (6), em Juiz de Fora (MG). 
 
O cientista político Jorge Zaverucha, professor da Universidade Federal de Pernambuco, no escritório de sua casa, em Recife
O cientista político Jorge Zaverucha, professor da Universidade Federal de Pernambuco, no escritório de sua casa, em Recife - Heudes Regis/Folhapress
 
Líder na pesquisa Datafolha no cenário sem Lula, Bolsonaro também é o nome mais rejeitado pelo eleitor. 
Nos últimos meses, inúmeros pesquisadores e intelectuais manifestaram apreensão diante da possibilidade de sua vitória. À Folha, por exemplo, os cientistas políticos americanos Francis Fukuyama e Steven Levitsky e a historiadora Heloisa Starling disseram que Bolsonaro representa um grave risco às instituições democráticas. A revista britânica The Economist afirmou o mesmo em recente editorial.
Embora reconheça traços autoritários no candidato, Zaverucha faz avaliação diversa. A democracia brasileira, diz, há muito passa por processo de morte lenta, provocado pelos que se dizem democratas, não pelos supostos autoritários.
Doutor em ciências políticas pela Universidade de Chicago (EUA) e autor de livros a respeito da relação entre democracia, autoritarismo e as Forças Armadas, Zaverucha não vê diferenças significativas entre Bolsonaro e os demais candidatos e acredita que um eventual dele seguiria as regras do jogo.
 

Como fica a corrida eleitoral após o atentado contra Bolsonaro? A tendência é que a candidatura se fortaleça. Ele tinha poucos segundos na TV, e agora só se fala dele, do ataque que sofreu. Por ser um drama humano, certamente ganhará simpatia, vai angariar adeptos. Antes parcela do eleitorado o via como violento. Agora é visto como vítima. 
Além disso, os outros candidatos irão reduzir as críticas a ele. Terá uns dez, 15 dias de sossego, o que já é uma grande coisa para a campanha.
E em relação ao discurso de combate ao crime? Também nesse ponto será beneficiado. Poderá dizer: “Olha só, fui atacado por uma faca. Vocês que querem proibir as armas de fogo vão tentar também proibir as armas brancas?”. O discurso dele é que a arma de fogo é só um instrumento: quem mata é o homem, não a arma. Então proibir armas de fogo não deixará o país mais seguro. O que ocorreu com ele comprova esse discurso. 
Cientistas políticos e outros acadêmicos, no Brasil e no exterior, têm dito de forma quase unânime que Bolsonaro ameaça a democracia brasileira. O que o senhor pensa? O que seria uma ameaça? O que me transparece é um temor de que ele poderia liderar um golpe de Estado. Não vejo essa possibilidade. Quando falam desse suposto perigo, essas pessoas dão a entender que nossa democracia é uma vestal que estaria prestes a ser violada por um brutamontes chamado Bolsonaro. Eu digo que a coisa é mais matizada. Nossa democracia há tempos é frágil, capenga, mal se sustenta.
O senhor pode dar exemplos? A democracia tem sido violada desde o seu nascedouro. A imprensa já revelou que pelo menos cinco artigos da Constituição de 1988 foram introduzidos à socapa, sem terem passado por votações, sem que os constituintes soubessem.
Um exemplo mais recente. O Senado rasgou a Constituição ao fatiar a votação do impeachment de Dilma Rousseff, o que permitiu que seu mandato fosse cassado, mas seus direitos políticos fossem preservados. A Constituição foi rasgada várias vezes, mas não pelas mãos de Bolsonaro.
Mas o senhor vê alguma espécie de ameaça em Bolsonaro, como tantos dizem? Não vejo muita diferença dele para os demais. A nossa democracia vem sendo avacalhada dia a dia. Se ela não fosse avacalhada, não existiria Bolsonaro. Uma das razões de existir Bolsonaro é essa bagunça. Isso não foi provocado pelos supostos autoritários, mas pelos ditos democratas. 
O PT apoia Maduro e Ortega. Isso não é ameaça à democracia? Isso não é ameaça maior que Bolsonaro?
O cientista político Steven Levitsky, autor de “Como as Democracias Morrem”, afirmou que Bolsonaro não está comprometido com as regras democráticas, que ele é o Hugo Chávez do Brasil. Acho que ele exagera. Chávez tinha claramente um passado golpista quando chegou ao poder. Não vejo Bolsonaro como sendo um golpista. Em seu programa de governo diz que fará o jogo democrático. Caso ganhe, acredito que governará de acordo com as regras, como qualquer outro candidato. Ele pode ter um senão ou outro, mas dizer que isso chega a ser uma ameaça é muito forte.
E as declarações de que fecharia o Congresso ou os elogios a nomes como o coronel Ustra, símbolo da repressão durante a ditadura militar? Bolsonaro já falou muitos absurdos, é claro. Fechar o Congresso, fuzilar Fernando Henrique Cardoso. É mesmo preocupante elogiar Ustra, mas me parece que com o passar do tempo ele vem mudando de opinião. Antes era um estatista na economia, agora é liberal.
O senhor acha que essa mudança é crível? Acho que é crível. Ele era mais extremista, agora já mede as palavras. Sinal de maturidade. Ele vê que a posição dele agora é outra. Uma coisa era ser um deputado do baixo clero, outra é ser um sério candidato à Presidência da República. 
Tentam criar uma dicotomia entre Bolsonaro e os ditos democratas. Vamos com calma. Exageram ao dizer que Bolsonaro é uma ameaça à democracia. Tentam pintá-lo como um monstro. 
Quando o PT pratica chicanas jurídicas, como no episódio do desembargador Rogério Favreto, para tentar garantir a candidatura de Lula, isso não é uma ameaça? 
Bolsonaro não é o vilão da eleição, seus oponentes não são os mocinhos.
Por que tentam pintá-lo assim? É uma questão ideológica, de esquerda contra direita. Bolsonaro diz, por exemplo, que não houve golpe militar em 1964. Ele está errado, é um absurdo o que diz. 
Por outro lado, ele chama a atenção para algo que a esquerda não quer aceitar, que havia em 1964 uma disputa entre o autoritarismo de esquerda e o de direita. Não fosse a direita a dar o golpe, é provável que a esquerda o desse. Bolsonaro destaca que houve um grande apoio civil ao golpe de 64, e isso é verdade. A ditadura não foi apenas militar, foi civil militar.
Qual o principal ponto da candidatura de Bolsonaro?  Ele promete combater a violência de um modo mais incisivo que os outros. Foi o primeiro a levantar a questão de que o cidadão deve ficar armado. Um dos eixos desta eleição é a questão da segurança, e ele transmite ao eleitor a ideia de que dará uma resposta a isso. 
O que achou das propostas dele nessa área? Há coisas boas e ruins. Um ponto positivo: ele diz que todas as mudanças serão feitas por meio da defesa das leis e da obediência à Constituição. Isso não é discurso de quem é autoritário. E diz também coisas parcialmente corretas. 
Diz que vai acabar com a progressão de pena. Ele deveria acabar com a elasticidade da progressão de penas. A progressão deve continuar, mas não como essa brincadeira que virou no país.
Sobre as armas, ele teve o cuidado de afirmar que não quer armar a população, mas sim garantir o direito à legítima defesa. Deixa claro isso.
E quais são os pontos negativos? Ele exagera muito na questão ideológica. Diz que a esquerda corrompeu a democracia nos últimos 30 anos. Isso é obra de todos os partidos. Tivemos também Maluf, Collor, que não são de esquerda.
Ele também exagera na questão do Foro de São Paulo. Concordo que é uma instituição autoritária, que apoia os bolivarianos, mas não podemos colocar o problema da segurança na conta do foro.
O programa sugere que o aumento de homicídios no Brasil tem relação com o Foro de São Paulo. Não há nenhum dado que permita concluir isso. Não há fundamento científico para isso. É a ideologia querendo mandar na ciência. É um chute monumental.
Como interpreta a onda de candidatos militares nesta eleição? Um sinal de que a democracia está fracassando é que os próprios partidos querem esses candidatos militares. Os civis acham que eles trarão votos, pois há a imagem de que são honestos, disciplinados. Como o poder civil está abalado, aceita a introdução dos militares. 
Em quem o senhor vai votar nesta eleição? Ainda não decidi, só sei em quem não vou votar. 
Exclui votar em Bolsonaro? Não, não excluo, de jeito nenhum. Posso vir a votar nele, vai depender do cenário.
RAIO-X
Professor da UFPE, Jorge Zaverucha tem 62 anos. É doutor em ciência política pela Universidade de Chicago, nos EUA. Escreveu, entre outros, os livros “FHC, Forças Armadas e Polícia” (ed. Record) e “Frágil Democracia--Collor, FHC e os Millitares” (Civilização Brasileira)