sábado, 30 de agosto de 2014

Super Homem

Passou outro dia no Telecine, não vi na hora, mas gravei.
Acabo de assistir a última versão do filme do Super Homem.
Enfim, o Homem de Aço é muito melhor que o Homem de Ferro.

Reino Unido. ISIS. Putin

Dois fatos.
1) Faz pouco tempo, o governo britânico anunciou novos cortes de pessoal em sua estrutura de defesa. A invasão da Ucrânia não mudou suas prioridades, que continuam sendo defesa cibernéticam, drones e tropas de reação rápida.
2) O numeroso contingente de cidadãos britânicos lutando ao lado do ISIS levou o mesmo Reino Unido a elevar o alerta de risco de ataque terrorista.

São apenas dois fatos, mas já me reforçam a ideia de que Putin não é a maior preocupação dos britânicos. Certamente é a dos ucranianos, deve ser a dos poloneses, pode ser a dos alemães, mas ainda não é a dos britânicos.

Isso não quer dizer que Putin tenha plena liberdade de ação. Os movimentos russos estão sendo monitorados, só que de longe. O alarme está mais estridente para aqueles europeus que degolam jornalistas no deserto território reivindicado pelo ISIS. Pelo menos por enquanto a banda toca desse jeito. Por enquanto.

Bruxas


A humanidade caminha seguindo alguns princípios e sofrendo todo tipo de influência boa ou ruim. Vem daí que eu não creio em bruxas, mas elas estão soltas, sim, elas e seua feitiços, conspirando contra nossa felicidade. 
Temos que prestar muita atenção nelas e também no chamado alinhamento astral. Os astrólogos conhecem bem esse fenômeno, determinante para a ocorrência dos tantos eventos que influenciam nosso cotidiano.
Astrologia não é ciência e eu, que quase já fui cientista, não acredito nessa história de alinhamento astral, embora continue acompanhando meu horóscopo diariamente.
Este aninho de 2014 vai render uma bela e tumultuada retrospectiva. Quem tiver olhos verá os astros e seus alinhamentos  funcionando quase como tuneis da faixa de gaza, como um caminho para as bruxas terroristas soltarem foguetes e feitiços.
Na Crimeia e na Ucrânia, uma conjunção de fatores impulsionou a invasão russa no país vizinho. E pode nem ter sido tanto assim. Bastou combinar ambição política e um cálculo de custos benefícios. Pronto, isso foi o suficiente e o resto funcionou como pretexto, consolidando a  linha de ação eleita pelo governante do Kremlim.
Algumas centenas de quilômetros de terra e mais um mar negro distante dali, um outro alinhamento astral deu vazão às bruxas de ocasião.

Em Gaza, o conflito serviu para oferecer uma sobrevida ao Hamas, que andava meio fraco das pernas, sumido do noticiário. Não era por outra, o mundo tinha mais olhos e ouvidos voltados para Ucrânia, Rússia e Síria. 
Depois de semanas de conflito, dois mil mortos e farta difusão de imagens de menininhos dilacerados, o Hamas deu sinais de melhora na UTI. Quero saber se isso é indicativo que o grupo vai se fortalecer ou é apenas o que costuma acontecer com os moribundos antes do instante derradeiro.
As bruxas me dizem que coisa ruim não morre. Veremos.
Quem literalmente anda morrendo aos montes são as vítimas do ISIS. Se não morrem andando, andam para morrer. Depos de capturados e humilhados, caminham um bom trecho, se ajoelham e recebem o seu tiro na nuca.
Tanta coisa acontecendo e eu aqui na praça, dando milho aos pombos e me convencendo que as bruxas existem, não é mesmo?

domingo, 10 de agosto de 2014

Saudade do Saddam

Uma ironia macabra e carregada de uma verdade cruel, mas que saudade do Saddam Hussein! Com ele, era mais fácil saber quem era o bom e o mau; nem se precisava de muito esforço analítico para identificar os problemas e apontar soluções. E quantos e quantos equívocos!Os EUA intervieram agudamente no Oriente Médio e muitos os criticaram. Eu também, porque sabia que a invasão do Iraque tentava se justificar com uma mentira. Depois de tantos anos de Unscom, os americanos sabiam muito bem que Saddam não possuía mais as armas de destruição em massa. Invadiram, depuseram e enforcaram o monstro. Acabaram fazendo o certo pelo motivo errado.
Anos de ocupação os cansaram da guerra e os EUA retiraram suas tropas antes de assegurar a estabilidade do novo regime iraquiano. Daí, fizeram o errado pelo motivo certo.
Não dá para se abster, nem para lavar as mãos e deixar que os árabes se matem uns aos outros.O Oriente Médio é muito mais que um imenso poço de petróleo. É apenas o berço da religião judaica-cristã-islâmica, ou, para os incrédulos, a convergência do leste e o oeste do planeta.Mataram o Saddam, que tantas mortes tinha nas costas, e o que veio em seu lugar parece ser um demônio ainda pior.
O mundo já foi um lugar mais fácil de se entender.