Um dos novos lançamentos do Netflix que me chamou a atenção é a
entrevista de Fernando Collor, no Roda Vida, numa noite de 1989, antes
das eleições daquele ano. Coube ao jornalista Augusto Nunes a tarefa de
conduzir aquele programa.
Assisti os dez primeiros minutos e me faltam outros cinquenta, mas,
desde logo, sou obrigado a concordar com o Luiz Fernando Veríssimo: não
se podia mesmo deixar o Collor falar, que ele convencia todo mundo.
É impressionante a figura daquele então jovem, bonito e eloquente
governador de Alagoas, discursando com habilidade e firmando no
eleitorado a imagem de ser uma figura nova no quadro eleitoral, de
excelentes intenções, um homem que renovaria a política brasileira.
Augusto Nunes e Carlos Nascimento questionaram as alianças de Collor
com os políticos tradicionais da época, aqueles que o povo queria ver
aposentados. Collor enfatizou que sua candidatura surgira e se firmara
sem o apoio de nenhum grupo, mas que ele aceitaria as alianças de quem
aceitasse ou mesmo se convertesse ao seu projeto político.
Muita coisa aconteceu desde então. O mundo girou, o tempo passou e
quem era inimigo mortal de Collor vinte anos atrás agora dita as regras
neste País.
Houve mudanças, mas nem tanto. Um ou outro político da época ainda
está na ativa, mas a maioria realmente se aposentou. Agora, são seus
descendentes que estão nos palácios, congressos e assembleias deste
país.
Boa parte dos novos políticos já veio ao mundo virando a casaca dos
partidos tradicionais, já trajando camisas vermelhas com estrelinhas
penduradas e gritando “tudo pelo social”. Parecem diferentes, mas
continuam cometendo os mesmos pecados da velha politicagem: socializam
os problemas e privatizam os lucros.
Nas últimas três décadas, a experiência política no Brasil me faz
lembrar um trecho de um livro que li na escola: “na prática, a teoria é
outra”. Com isso em mente, lanço, então, minha própria frase de efeito:
“no poder, toda ideologia é igual”
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Um mar de ideias
A reportagem "Um mar de ideias", publicada pela Revista Veja, Edição 2292, mostra que as demandas em produtos e serviços para a exploração do pré-sal impulsiona os investimentos em ciência e tecnologia, com a criação de novos polos de pesquisa.
Um dos produtos criados pela engenharia brasileira é Riserbot, um robô com aparência de anel gigante que carrega uma câmera altamente resistente à pressão e às baixíssimas temperaturas nas profundezas do pré-sal. Pilotado a distância, ele pode monitorar os canos de extração de óleo a 300 quilômetros da costa, indicando falhas e rachaduras na estrutura em tempo real.
É possível aproveitar os avanços em robótica para fins de defesa.
Um dos produtos criados pela engenharia brasileira é Riserbot, um robô com aparência de anel gigante que carrega uma câmera altamente resistente à pressão e às baixíssimas temperaturas nas profundezas do pré-sal. Pilotado a distância, ele pode monitorar os canos de extração de óleo a 300 quilômetros da costa, indicando falhas e rachaduras na estrutura em tempo real.
É possível aproveitar os avanços em robótica para fins de defesa.
Desenvolvimento e infraestrutura no Brasil
A notícia "Desenvolvimento e infraestrutura no Brasil", publicado pelo Valor Econômico, de 24 OUT 12, mostra que os investimentos de 4% ao ano, necessários para sustentar um crescimento de 4% do PIB, são muito vultosos para atual capacidade econômica do Brasil.
Com um investimento em infraestrutura em torno de 2% do PIB, o país está abaixo do mínimo necessário.
Com um investimento em infraestrutura em torno de 2% do PIB, o país está abaixo do mínimo necessário.
Brasil vai entrar na mineração submarina
A notícia "Brasil vai entrar na mineração submarina", Publicado pelo Globo, de 24 OUT 12, mostra que o MCTI, a Petrobras, a Marinha e a Vale assinaram acordo de cooperação para aquisição de um navio de pesquisas oceanográficas no valor de R$ 162 milhões. A embarcação permitirá o levantamento de informações detalhadas sobre os recursos minerais e biológicos da chamada Amazônia Azul, a zona econômica exclusiva do mar territorial brasileiro que cobre 3,6 milhões de quilômetros quadrados.
As pesquisas em mineração submarina poderão resultar na produção de minérios de alto valor, o que reforçará os investimentos em ciência e tecnologia.
As pesquisas em mineração submarina poderão resultar na produção de minérios de alto valor, o que reforçará os investimentos em ciência e tecnologia.
País dos bacharéis
A notícia "faltam 150 mil engenheiros no País", publicada pelo Estado de São Paulo de 22 OUT 12, mostra que apenas 10% dos universitários brasileiros cursam carreiras ligadas às engenharias.
Uma das explicações para esse fato é que o ensino de engenharia demanda professores qualificados e boa estrutura da universidade.
Para muitas faculdades particulares, é melhor ensinar matériss como administração e direito, que não necessitam de investimentos em laboratórios e equipamentos caros.
No final das contas, ainda seremos por muito temponum país de bacharéis...
Uma das explicações para esse fato é que o ensino de engenharia demanda professores qualificados e boa estrutura da universidade.
Para muitas faculdades particulares, é melhor ensinar matériss como administração e direito, que não necessitam de investimentos em laboratórios e equipamentos caros.
No final das contas, ainda seremos por muito temponum país de bacharéis...
Floresta intocada
A notícia "novas usinas na Amazônia exigirão mudança nos limites das unidades", publicada pelo Valor Econômico de 22 OUT 12, mostra que a construção da infraestrutura energética deverá aproveitar os recursos hidráulicos na Amazônia. Para isso, será necessário redefinir algumas das unidades de conservação, o que poderá provocar reações contrárias de grupos ambientalistas e de direitos humanos.
A quem interessa, afinal, manter a floresta intocada? Aos brasileiros que precisam de energia ou aos estrangeiros que desejam impedir o desenvolvimento de nosso país?
Diante dos sucessivos apagões de energia, será que a sociedade brasileira continuará indiferente quanto à construção do futuro de nossos filhos?
A quem interessa, afinal, manter a floresta intocada? Aos brasileiros que precisam de energia ou aos estrangeiros que desejam impedir o desenvolvimento de nosso país?
Diante dos sucessivos apagões de energia, será que a sociedade brasileira continuará indiferente quanto à construção do futuro de nossos filhos?
Ocupações irregulares em florestas protegidas.
Informação publicada no Valor Econômico de 22 OUT 12.
Artigo Ocupações irregulares tomam 23% das florestas protegidas
O Brasil tem hoje 312 unidades de conservação, um mosaico de riqueza natural que envolve praticamente 10% de todo o território nacional, somando 75,1 milhões de hectares. Desse total, segundo o relatório do ICMBio, 16,9 milhões de hectares estão ocupados irregularmente por propriedades privadas. Na média, isso significa que, de cada 100 metros quadrados de floresta protegida, 23 metros são ocupados de forma irregular.
Artigo Ocupações irregulares tomam 23% das florestas protegidas
O Brasil tem hoje 312 unidades de conservação, um mosaico de riqueza natural que envolve praticamente 10% de todo o território nacional, somando 75,1 milhões de hectares. Desse total, segundo o relatório do ICMBio, 16,9 milhões de hectares estão ocupados irregularmente por propriedades privadas. Na média, isso significa que, de cada 100 metros quadrados de floresta protegida, 23 metros são ocupados de forma irregular.
Insegurança Jurídica
O artigo "Insegurança jurídica", de Denis Rosenfield, publicado no GLOBO de 22 OUT 12, mostra que a indefinição sobre as possibilidades de ação do Estado nas áreas indígenas causa insegurança jurídica, prejudicando os setores agrícola e energético. Pressões de movimentos sociais, da Igreja, Funai, do MPF e de setores do PT levaram o Governo a suspender a Portaria 303, da AGU, que regulamenta as condiconantes do Julgamento da Raposa Serra do Sol.
O povo brasileiro deve reagir a essa situação. Não podemos ser reféns de grupos organizados em torno de interesses que ferem a nossa liberdade e limitam a capacidade do Brasil em gerir seus recursos.
O povo brasileiro deve reagir a essa situação. Não podemos ser reféns de grupos organizados em torno de interesses que ferem a nossa liberdade e limitam a capacidade do Brasil em gerir seus recursos.
Feira da AUSA
Estive em Washington entre 21 e 27 de outubro para participar da Feira Anual da Associação do Exército dos Estados Unidos.
Foi uma atividade bastante instrutiva e creio que nós da delegação do EME atingiremos nosso objetivo de obter informações úteis para o processo de transformação do nosso Exército.
Foi uma atividade bastante instrutiva e creio que nós da delegação do EME atingiremos nosso objetivo de obter informações úteis para o processo de transformação do nosso Exército.